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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

As sem razões do amor

de Carlos Drummond de Andrade

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

sábado, 10 de outubro de 2009

E agora a sobremesa, mais fácil impossível!

Mousse de Morango

Por Miriane Maria Pereira

1 lata de leite condensado a mesma medida da lata de leite 1 caixa de creme de leite 1 pacote de suco de morango

Bata todos os ingredientes no liquidificador por 5 minutos. Sirva gelado.


Retirado do mesmo site do porprtone


Receita Salgada! Muito Boa!

O Brasil foi também colonizados por italianos, então, para esse fim-de-semana, essa receita deliciosa (já experimentei) tirada da página do Mais Você da Ana Maria Braga Rede Globo

Porpetone Recheado


Por Talita Almeida

Rendimento: 4 porções


Porpetone: 1 kg. de carne moida  
1 cebola grande  picada 
1 xicara(chá) de salsa e manjericão  
1 ovo  
3 colheres(sopa) de farinha de trigo  
sal e pimenta a gosto  
200g de mussarela 
 óleo para fritar   

molho: 
meia lata de molho de tomate pronto  
queijo para polvilhar

Em um recipiente coloque a carne moída, a cebola, manjericão, salsinha, sal, pimenta, ovo levemente batido e a farinha. 
Mexa para se agregarem, modele os porpetones, colocando uma porção de carne sobre um aro. 
Recheie com uma fatia de mussarela, cubra com outra porção de carne, a seguir, retire o aro. 
 Aqueça o óleo em uma frigideira e frite-os ambos os lados.  
Após fritá-los  acomode-os em um refratário e distribua fatias de mussarelas sobre eles.  
Regue-os com molho de tomate.  Polvilhe com queijo ralado. Leve ao forno para gratinar (opcional).

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

12 de outubro! Dia da criança!!!!!!!!!!!!!!

Como surgiu o Dia da Criança

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de
"criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi
oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!

Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.
A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.

O feriado de 12 de outubro no Brasil. História




O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida de suas águas. Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.
Durante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua casa, onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros. Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha. O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do Brasil e sua padroeira oficial.
A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a de São Pedro, no Vaticano. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272 mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros. Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano.
Sincretismo da Nossa Senhora Aparecida: Oxum
Devoção da Nossa Senhora Aparecida: Padroeira do Brasil.
Data Comemorativa: 12 de Outubro.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dicas de português. Verbos difíceis!!!!!!

Encontrei esse artigo na Internet e me pareceu muito bom para vocês poderem reforçar um pouco mais os verbos mais difíceis por serem muito parecidos!!!!!!!!!!!
Então, mãos à obra! Leiam!

Ter, pôr, vir e ver

por DÍLSON CATARINO* especial para o Fovest Online

Muitos são os verbos que trazem dificuldades ao cidadão comum; certamente você já enfrentou problemas com eles ao falar ou ao escrever uma frase qualquer. Os verbos ter, pôr, vir e ver são alguns deles, e será sobre eles a nossa coluna da semana. Vamos a eles:

A primeira dificuldade, em relação aos verbos ter, ver e vir, é a acentuação. Como se escrevem? Com um e só? Com dois ee? Com acento agudo? Ou circunflexo?

Os verbos ter e vir serão escritos com um "e" só e com acento circunflexo (^) quando o elemento que tem algo ou que vem a algum lugar ou de algum lugar (o sujeito) estiver na terceira pessoa do plural (eles, elas, vocês...) do presente do indicativo (Todos os dias...). Teremos, então, frases como "Todos os dias eles têm que estudar"; "Elas vêm até aqui para conversar"; "Vocês têm coragem?". Se o sujeito estiver no singular, não haverá acento algum: "Todos os dias ele tem de estudar"; "Ela vem até aqui para conversar"; "Você tem coragem?".

Os derivados desses dois verbos (manter, conter, deter, reter, intervir, provir, convir...) receberão acento agudo quando o sujeito for a segunda pessoa do singular (tu) ou a terceira pessoa do singular (ele, ela, você...) e receberão acento circunflexo quando o sujeito estiver na terceira pessoa do plural (eles, elas, vocês...). Teremos, então, frases como "O deputado diz que mantém sua palavra"; "Essas caixas provêm dos Estados Unidos"; "Tu deténs teus ímpetos?". Já o verbo ver e seus derivados serão escritos com dois ee, com acento circunflexo no primeiro deles, quando o sujeito estiver na terceira pessoa do plural do presente do indicativo. Teremos, então, frases como "Os meninos vêem os jogos da seleção sempre"; "Alguns homens dizem que prevêem o futuro". Se o sujeito estiver no singular, esses verbos serão escritos com um "e" só e com acento circunflexo. Teremos, então, frses como "O menino vê os jogos da seleção sempre"; "Aquele homem diz que prevê o futuro".

A segunda dificuldade, em relação aos verbos ter, pôr, vir e ver, é a conjugação deles em certos tempos e modos. O certo é "quando eu pôr" ou "quando eu puser"? "Se eu vir ao colégio" ou "Se eu vier ao colégio?"

O tempo verbal denominado pretérito imperfeito do subjuntivo indica hipótese, condição, é iniciado pela conjunção "se" ou pela conjunção "caso", é caracterizado pela desinência "sse" e geralmente acompanhado de outro verbo no futuro do pretérito do indicativo, tempo caracterizado pela desinência "ria": "Se eu estudasse mais, conseguiria melhores notas"; "Caso estudássemos mais, conseguiríamos melhores notas".

O tempo verbal denominado futuro do subjuntivo indica possibilidade futura, é iniciado pela conjunção "quando" ou pela conjunção "se", é caracterizado pela desinência "ar", "er" ou "ir" e geralmente acompanhado de outro verbo no futuro do presente do indicativo: "Se eu estudar mais, conseguirei melhores notas"; "Quando estudarmos mais, conseguiremos melhores notas".

Esses dois tempos verbais são formados a partir de outro tempo denominado pretérito perfeito do indicativo, que indica ação ocorrida no passado em determinado momento: "Ontem eu conversei com a Giovana". A terceira pessoa do plural desse tempo é caracterizada pela desinência "ram": "Ontem eles conversaram com a Giovana". Se retiramos as duas últimas letras dessa desinência ("a" e "m"), formaremos a base para o futuro do subjuntivo. Se retirarmos também a letra "r" e acrescentarmos a desinência "sse", formaremos a base para o pretérito imperfeito do subjuntivo. Vejamos, então: "Ontem eles conversaram" é o verbo conversar no pretérito perfeito do indicativo; "Quando ele conversar", no futuro do subjuntivo; "Se ele conversasse", no pretérito imperfeito do subjuntivo.

Agora analisemos os verbos apresentados como problemáticos - ter, pôr, vir e ver: Ontem eles tiveram, eles puseram, eles vieram e eles viram = pretérito perfeito do indicativo; Se ele tiver, se ele puser, se ele vier, se ele vir ("vir", do verbo ver) = futuro do subjuntivo; se ele tivesse, se ele pusesse, se ele viesse, se ele visse = pretérito imperfeito do subjuntivo. O mesmo acontece com os derivados desses verbos: Se eu mantivesse, se eu detivesse, se eu propusesse, se eu compusesse, se eu interviesse, se eu proviesse, se eu previsse, se eu antevisse, quando eu detiver, quando eu retiver, quando eu intervier, quando eu provier, quando eu previr, quando eu antevir.

A terceira dificuldade, em relação a ver e vir, também é referente à conjugação, mas agora o problema são palavras semelhantes: vir, vimos...

"Vir" tanto pode ser o infinitivo do verbo vir quanto o futuro do subjuntivo do verbo ver: "Se você o vir (verbo ver), diga-lhe para vir (verbo vir) até aqui. O mesmo se sucede com todas as pessoas: "Se vocês os virem, digam-lhes para virem até aqui".

"Vimos" tanto pode ser a primeira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo vir quanto a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo do verbo ver: "Nós vimos aqui agora porque ontem nós vimos o que aconteceu com você".

É isso aí. Qualquer hora voltaremos a discutir mais verbos.

Até mais ver.

*DILSON CATARINO
é professor de língua portuguesa e poeta. Ele leciona em Londrina (PR).


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vocês sabiam????????? Muito interessante!!!!

Acontece em Buenos Aires , você sabia?

Freud espera sua 'calle' portenha
por Ariel Palacios, Seção: Geral, Buenos Aires, Un poco de todo, Cultura, Turismo 23:28:14.

Sigmund Freud, quase um portenho. A cidade de Buenos Aires, capital sul-americana da psicanálise, por seu elevado número de profissionais do setor (e de analisados) poderia ter uma rua que homenageie o pai dessa ciência.
Nesta quarta-feira dia 23 completaram-se 70 anos de sua morte (ou sua passagem para o divã lá de cima) em Londres
Sigmund ‘Sigi’ Schlomo Freud, ícone popular - pelo menos para amplos setores da classe média e a elite portenha - poderia ter seu nome afixado em um trecho da atual rua Medrano. Um grupo de moradores do bairro, psicanalistas e psicanalisados tentam há dois anos que a Assembleia Legislativa da Capital Federal mude o nome de apenas um quarteirão da rua Medrano para “Sigmund Freud”.
Esse trecho da ‘calle’ Medrano tem elevado simbolismo, já que em uma das esquinas está o tradicional bar “Sigi”, ponto de encontro dos analisados do bairro. Na outra esquina, uma loja de roupa que ostenta o nome de “Narciso”, figura mitológica e nome de um dos complexos freudianos.
Se os moradores do bairro vencerem a rua Sigmund Freud ficará na área do bairro de Palermo que é ironicamente denominada de “Palermo Sensível”. Mais especificamente, o trecho da rua que ostentaria o nome do pai da psicanálise está na frente da Praça Güemes, informalmente chamada “Praça Freud”. Os quarteirões vizinhos são denominados de “Villa Freud”.
Villa Freud, embora não integre a cartografia oficial, possui fronteiras definidas. Seu epicentro é a praça Güemes (ou Praça Freud). Mas a divisa do bairro é feita pelas ruas Mansilla, Soler, Bulnes e Julián Álvarez.
Com ironia, os vizinhos comentam que Freud teria tido dois potenciais pacientes nas esquinas, já a rua transversal homenageia Lucio V. Mansilla, um famoso dândi narcisista argentino do século XIX que participou de massacres de índios (mas ao mesmo tempo, intelectual e excelente escritor, de saborosa prosa), enquanto que a praça defronte, refere-se ao notório Martín Güemes, um megalômano caudilho do norte do país (e também um herói - real - da independência argentina), que deleitava-se no design próprio de seus uniformes (aliás, uniformes de excelente corte!).

Freud e Freud
Há dois anos, quando respaldou a ideia de ‘freudianizar’ a rua Medrano, o deputado estadual Alejandro Rabinovich, do partido de centro-esquerda Argentinos por uma República de Iguais (ARI) destacou que este era um raro caso de batizar uma rua com o nome de uma pessoa que não causa antagonismos na Argentina (é frequente neste país que setores da sociedade discutam – como se fosse uma questão de vida ou morte - com outros setores o nome de uma rua...assunto que veremos em uma postagem em breve).
FREUD CITY
A presença da psicanálise e da psicologia entre os portenhos é significativa, se comparada com os países da região. Existe um psicólogo a cada 649 argentinos, número que torna a Argentina no país com maior número desses profissionais em todo o continente americano.
O segundo colocado está do outro lado do rio da Prata, o Uruguai, com um psicólogo a cada 900 habitantes. O Brasil teria um psicólogo a cada 1.154 pessoas.
Segundo dados da Universidade de Buenos Aires (UBA), existem na Argentina 46.800 psicólogos na ativa. A maioria está concentrada na cidade de Buenos Aires, onde existe um psicólogo para cada 121 portenhos.
Os habitantes da cidade também usam expressões adaptadas dessa ciência. Uma das expressões é “psico-patear” (psico-chutar), para referir-se a alguém que pressiona ou tortura psicologicamente outra pessoa.
A psicanálise também está presente nas telenovelas. Os personagens psicólogos são frequentes nos enredos, e até uma telenovela, a “Vulnerables” (Vulneráveis), anos atrás teve grande sucesso ao retratar um grupo de pessoas que realizava análise grupal.
Durante a crise de 2001-2002 os programas de notícias consideravam os psicanalistas tão importantes como os analistas políticos e economistas para avaliar o caos social do país e o desespero de seus habitantes.
Os portenhos estão acostumados a ouvir ou pronunciar termos específicos da psicanálise como “projeção”, “inconsciente” e “negação”. E até para indicar o estado de ânimo surgiu o termo 'anímicamente': "sí, Graciela, anímicamente estoy mejor" (sim, Graciela, 'animicamente' estou melhor)
Volta e meia alguém pode comentar que está tendo ‘x’ reação física porque está “somatizando”.
A expressão “histérica” foi mais além de seu sentido psicanalítico e é usada popularmente para referir-se a uma mulher ou homem que provoca com sensualidade mas não concretiza o ato sexual.
A psicanálise também está presente nos quadrinhos. Esse é o caso do jornal “Página 12”, que conta com a tirinha “Gaspar, El Revolú”, do cartunista Rep, cujo protagonista passa boa parte do tempo no divã de sua analista.
Aliás, todas as quintas-feiras o "Página 12" dedica duas páginas a assuntos psicológicos-psicanalíticos (isso, quando não publica assuntos vinculados em outros dias da semana).

Psicólogos também apresentam programas de rádio, como Gabriel Rolón, que tornou-se bastante popular nos últimos anos.
Um charuto às vezes é um charuto, dizia o velho supimpa Sigi


BUFFET FREUD
Um pequeno guia de afazeres para-freudianos

Aqui é possível esquecer - temporariamente - as angústias da mente ao saborear o spaghetti com 'mollejas' e a salada de coelho. 'Morfá' e deixe os ataques de pânico para depois da sobremesa.
COMER FREUD
Freud & Fahler: O nome é por Freud, Sigmund Freud, o pai da psicanálise. E o Fahler não é por ‘falo’ em alemão (que é 'Der Phallus'), se é que alguém fez a clássica associação peniana-vienesa (e, não quero complicar mais ainda as coisas ao recordar que ‘Vieníssima’ é uma marca de salsichas em Buenos Aires...cidade cujo monumento-símbolo é o Obelisco).
A primeira dona do restaurante era casada com com um sr. de sobrenome Fahler. E ela, que era psicanalista, costumava dizer que havia batizado o restaurante com os sobrenomes de seus dois amores.
Na rua Gurruchaga 1750. Telefone: 4833 2153. Bairro de Palermo.


BEBER E PETISCAR FREUD

BAR SIGI: O bar que ostenta o diminutivo carinhoso de Freud está nas esquinas das ruas Salguero e Charcas. Frequentado pelos analistas e analisados da região.
Telefone: 4824 4366.

REMÉDIOS
Farmácia Villa Freud: Na rua Medrano 1773. Telefone: 4825 2612

FORA DE VILLA FREUD
LIVROS
Livraria Paidós Central del Libro Psicológico
Av. Las Heras 3741 – Loja 31
Telefone: (5411) 4801-2860
Livraria Paidós del Fondo
Av. Santa Fe 1685
Telefone: (5411) 4812-6685

MUSEU
Museu de la Psicología Argentina Horacio Piñero, da Universidad de Buenos Aires
Endereço: Independencia 3065
Bairro: Boedo
(54 11) 4957 4348 (54 11) 4957 4348 / 4110 (ramal 116)

EXTINTO
Bar ‘Diván, el terrible’ (Divã, o terrível): Bar que fazia trocadilho com o nome do sádico czar russo Ivã, o terrível (Ivan Grozny, ou Ива́н Гро́зный) e o divã, elemento sine qua non da mobília freudiana. Na época em que funcionava, o bar estava nos arredores da faculdade de psicologia da Universidade de Buenos Aires.

Do Blog os Hermanos de Ariel Palacios de 23.9.09
Ariel Palacios é correspondente em Buenos Aires de O Estado de S.Paulo. Master em Jornalismo pela Universidad Autónoma de Madrid/Jornal "El País".

FAROFA À BRASILEIRA

Muito vocês escutam falar de farofa e farinha. Aqui vocês têm uma recita muito boa de FAROFA, que é preparada com farinha de mandioca (nas dietéticas vocês encontram com o nome de FARIÑA)

Façam porque é uma guarnição muito saborosa
Bom apetite!!!!!!!!


Farofa à Brasileira

Tipo de Culinária: Sudeste
Categoria: Guarnições
Subcategorias: Amidos (arroz, farinhas, tubérculos)
Rendimento: 4 porções


Farofa é o acompanhamento perfeito para qualquer receita que tenha molho. Na feijoada e no churrasco a farofa é indispensável.

Ingredientes:

- 100 gr de bacon picado(s) finamente
- 100 gr de lingüiça calabresa defumada picado(s) finamente
- 2 colher(es) (sopa) de manteiga
- 1 unidade(s) de cebola picada(s)
- 3 xícara(s) (chá) de farinha de mandioca crua
- quanto baste de sal
- 3 colher(es) (sopa) de salsinha picado(s) finamente
- 2 unidade(s) de ovo cozido(s)


Modo de preparo:

Numa panela de tamanho adequado à quantidade, coloque o bacon picado para fritar sem óleo (o bacon já tem sua gordura). Acrescente a calabresa na panela. Quando estiver dourado, junte a manteiga e a cebola picada e refogue por alguns minutos, até que a cebola esteja transparente. Tempere com sal a gosto. Junte a farinha de mandioca e mantenha no fogo, mexendo bem até que a farinha uma coloração típica da farofa (dourada).Um pouco antes de tirar do fogo, junte a salsa e mexa por mais um minuto, com cuidado para não deixar queimar a farinha. Retire do fogo, junte os ovos picados.

Importante: Se for congelar a farofa, não coloque os ovos cozidos, antes de levá-lo ao freezer, pois os ovos perdem a textura e sabor, ficando a parecer borrachinhas . Deixe para colocá-los na hora de servir, quando aquecer.


Após fazer esta receita vá até o Cyber Cook e contribua fazendo uma avaliação e comentário sobre a mesma, dividindo assim sua experiência com outros cooknautas.
www.cybercook.com.br - O site mais gostoso da internet

domingo, 6 de setembro de 2009

7 de setembro! Independêcia do Brasil

A independência do Brasil, enquanto processo histórico, se desenhou muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.

A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.

Do ponto de vista econômico, essa medida pôde ser vista como um primeiro “grito de independência” onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.

Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.

Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.

Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembléia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que o mesmo legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.

Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.

No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.

Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.

Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembléia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Dicionário Brasileiro de Prazos

Para evitar que estrangeiros fiquem pegando injustamente no nosso pé, está sendo compilado o Dicionário Brasileiro de Prazos??? – que já deveria estar pronto, mas atrasou, do qual foram extraídos os trechos a seguir:

DEPENDE: Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não.

JÁ JÁ: Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa “passou a ser minha primeira prioridade”, enquanto “faço já já” quer dizer apenas “assim que eu terminar de ler meu jornal, prometo que vou pensar a respeito.”

LOGO: Logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco. É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado com a frase Mas logo eu?, que quer dizer Tô fora.

MÊS QUE VEM: Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem estrangeiro que não entendeu. Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora, os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses, do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!

NO MÁXIMO: Essa é fácil: quer dizer no mínimo. Exemplo: Entrego em meia hora, no máximo. Significa que a única certeza é de que a coisa não será entregue antes de meia hora.

PODE DEIXAR: Traduz-se como nunca.

POR VOLTA: Similar a no máximo. É uma medida de tempo dilatada, em que o limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta das 5h quer dizer a partir das 5 h.

SEM FALTA: É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer “fique tranqüilo que amanhã eu entrego.” E depois do segundo atraso, “relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o amanhã, sem falta.”

UM MINUTINHO: É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a ver com um intervalo de 60 segundos e raramente dura menos que cinco minutos.

VEJA BEM: É o day after do depende. Significa “viu como pressionar não adianta?” É utilizado da seguinte maneira: “Mas você não prometeu os cálculos para hoje?” Resposta: “Veja bem…” Se dito neste tom, após a frase “não vou mais tolerar atrasos, OK?”, exprime dó e piedade por tamanha ignorância sobre nossa cultura.

ZÁS-TRÁS: Palavra em moda até uns 30 anos atrás e que significava ligeireza no cumprimento de uma tarefa, com total eficiência e sem nenhuma desculpa. Por isso mesmo, caiu em desuso e foi abolida do dicionário.


de Max Gheringer

Campanhas de redução de sacolas plásticas

Ministério do Meio Ambiente lança campanha pela redução do uso de sacolas plásticas

Por Redação Akatu




Iniciativa tem apoio do Wal-Mart e pretende sensibilizar consumidores brasileiros sobre os danos do consumo exagerado do material.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com entidades privadas, entre elas a rede Wal-Mart (parceiro estratégico do Instituto Akatu), lançou nesta terça-feira, 23 de junho, a campanha nacional “Saco é um saco” com objetivo de incentivar os consumidores a reduzir o uso de sacolas plásticas. Com a iniciativa, o MMA pretende enfrentar o impacto ambiental do consumo exagerado de sacolas plásticas, conscientizando e incentivando os consumidores a usarem alternativas para o transporte das compras e acondicionamento de lixo domiciliar.

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano. As sacolas descartadas incorretamente entopem bueiros e poluem rios, lagos e mares. Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) indicam que sacolas plásticas estão chegando a locais distantes, considerados paraísos ecológicos e turísticos.

A campanha será veiculada em diversas mídias (televisão, jornal, revistas, rádio, internet, marketing viral e cinema) de forma simultânea, de modo a atingir todos os públicos, principalmente donas de casa, jovens e pessoas que residem em cidades grandes, onde o consumo é mais intenso.

O Wal-Mart apoiará todas as fases da campanha e financiou a criação e produção das peças para divulgação como filmes, anúncios em revistas e folhetos.

Sacolas plásticas viram sacos de lixo

Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em São Paulo, revelou que 100% dos consumidores entrevistados reutilizam as sacolas plásticas em casa como sacos de lixo. Essa é a opção da pesquisadora Luana Mendieta Cinoto, 29 anos. Ao carregar as compras do supermercado, ela leva uma mochila e uma sacola retornável, tudo para usar o menor número possível de sacolas plásticas. Entretanto, os sacos plásticos são a única solução que a pesquisadora — e milhões de consumidores brasileiros — encontraram para o acondicionamento de lixo dentro de casa. “Só pego sacolas no supermercado para jogar lixo orgânico. A meu ver, é a única solução higiênica possível no Brasil”, afirma Luana.

Para Ana Maria Luz, presidente do Instituto GEA, instituição que promove a cidadania através da educação ambiental, o uso de sacolas plásticas para o acondicionamento do lixo comum é um jeito de prolongar a vida útil do material, “o que já é bastante positivo”, garante.

Além disso, essa prática garante que esse material seja descartado em aterros sanitários ou lixões e não em vias públicas, o que traria danos como entupimento de bueiros e as conseqüentes enchentes. “O que faz da sacola plástica uma vilã para o meio ambiente são o uso e o descarte incorretos”, defende Ana Maria.

Dicas para usar corretamente ou não usar as sacolas plásticas

* No supermercado, pegue apenas a quantidade de sacolas plásticas adequada às compras, não em excesso;

* Sempre reutilize as sacolas plásticas em casa;

* Se não reutilizar, encaminhe-as para reciclagem;

* Descubra alternativas para a sacola plástica, como a sacola durável. Procure carregar as pequenas compras, como revistas ou caixa de remédios, na própria bolsa ou na mochila;

* Para as compras maiores, além da sacola durável, são boas opções o velho carrinho de feira ou caixas de papelão que o próprio supermercado pode oferecer;

* Reduza a quantidade de lixo que você produz em casa. Assim, precisará de menos sacos plásticos para descartá-lo. Uma forma de diminuir a quantidade de lixo é evitar produtos com excesso de embalagem. Outra maneira é evitar o desperdício de alimentos, o que se consegue com atitudes simples como: planejar o cardápio da semana, planejar as compras e reaproveitar as sobras das refeições.



(Envolverde/Instituto Akatu)

terça-feira, 21 de julho de 2009

SALVEMOS O PLANETA

Além de ajudar o planeta, algumas dicas auxiliam na melhora da nossa qualidade de vida...o importante é começar!!!

VAMOS SALVAR O PLANETA, (tudo começa com sua ação).


53 dicas práticas para você economizar energia e proteger o planeta



1. Tampe suas panelas enquanto cozinha
Parece obvio, não é? E é mesmo! Ao tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.

2. Use uma garrafa térmica com água gelada
Compre daquelas garrafas térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros. Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada até a noite e evitará o abre-fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um copo dágua



3. Aprenda a cozinhar em panela de pressão
Acredite... dá pra cozinhar tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe etc... Muito mais rápido e economizando 70% de gás.

4. Cozinhe com fogo mínimo
Se você não faltou às aulas de física no 2º grau você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.



5. Antes de cozinhar, retire da geladeira todos os ingredientes de uma só vez
Evite o o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc...

6. Coma menos carne vermelha
A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda/criação de gado? Pois é: É metano, um gás inflamável, poluente, e megafedorento. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você ter uma idéia: Para produzir 1kg de carne vermelha é necessário 200 litros de água potável. O mesmo quilo de frango só consome 10 litros.



7. Não troque o seu celular
Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer zé mané tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.

8. Compre um ventilador de teto
Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.



9. Use somente pilhas e baterias recarregáveis
É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

10. Limpe ou troque os filtros o seu ar condicionado
Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.



11. Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes
Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.

12. Escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético
Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).



13. Não deixe seus aparelhos em standby
Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

14. Mude sua geladeira ou freezer de lugar
Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!



15. Descongele geladeiras e freezers antigos a cada 15 ou 20 dias
O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.

16. Use a máquina de lavar roupas/louça só quando estiverem cheias
Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.



17. Retire imediatamente as roupas da máquina de lavar quando estiverem limpas
As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia elétrica

18. Tome banho de chuveiro
E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.

19. Use menos água quente
Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.



20. Pendure ao invés de usar a secadora
Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.

21. Nunca é demais lembrar: recicle
Recicle no trabalho e em casa. Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).



22. Faça compostagem
Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.

23. Reduza o uso de embalagens
Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria.



24. Compre papel reciclado
Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o papel comum, e poupa nossas florestas.

25. Utilize uma sacola para as compras
Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias sacolinhas plásticas.



26. Plante uma árvore
Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde.

27. Compre alimentos produzidos na sua região
Fazendo isso, além de economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.

28. Compre alimentos frescos ao invés de congelados
Comida congelada além de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida. É uma praticidade que nem sempre vale a pena.



29. Compre orgânicos
Por enquanto, alimentos orgânicos são um pouco mais caros pois a demanda ainda é pequena no Brasil. Mas você sabia que, além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura "tradicional"? Se toda a produção de soja e milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de orgânicos para que os preços possam cair com o tempo.

30. Ande menos de carro
Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo (bicicleta ou a pé). Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.



31. Não deixe o bagageiro vazio em cima do carro
Qualquer peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro vazio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do ar.

32. Mantenha seu carro regulado
Calibre os pneus a cada 15 dias e faça uma revisão completa a cada seis meses, ou de acordo com a recomendação do fabricante. Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.



33. Lave o carro a seco
Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem. Procure no seu posto de gasolina ou no estacionamento do shopping.

34. Quando for trocar de carro, escolha um modelo menos poluente
Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás carbônico emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana de açúcar plantada. Carros menores e de motor 1.0 poluem menos. Em cidades como São Paulo, onde no horário de pico anda-se a 10km/h, não faz muito sentido ter carros grandes e potentes para ficar parados nos congestionamentos.



35. Use o telefone ou a Internet
A quantas reuniões de 15 minutos você já compareceu esse ano, para as quais teve que dirigir por quase uma hora para ir e outra para voltar? Usar o telefone ou skype pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a atmosfera.

36. Voe menos, reúna-se por videoconferência
Reuniões por videoconferência são tão efetivas quanto as presenciais. E deixar de pegar um avião faz uma diferença significativa para a atmosfera.



37. Economize CDs e DVDs
CDs e DVDs sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia que um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida (como a maioria dos plásticos)? Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em dia, são poucos arquivos que não podem ser disponibilizados virtualmente ao invés de em mídias físicas.

38. Proteja as florestas
Por anos os ambientalistas foram vistos como "eco-chatos". Mas em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.



39. Considere o impacto de seus investimentos
O dinheiro que você investe não rende juros sozinho. Isso só acontece quando ele é investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sustentabilidade, vários bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o dinheiro dos seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor investimento para você e o meio ambiente.

40. Informe-se sobre a política ambiental das empresas que você contrata
Seja o banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as empresas deveriam ter políticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a prática esteja se popularizando, muitas empresas ainda pensam mais nos lucros e na imagem institucional do que em ações concretas. Por isso, não olhe apenas para as ações que a empresa promove, mas também a sua margem de lucro alardeada todos os anos. Será mesmo que eles estão colaborando tanto assim?

41. Desligue o computador
Muita gente tem o péssimo hábito de deixar o computador de casa ou da empresa ligado ininterruptamente, às vezes fazendo downloads, às vezes simplesmente por comodidade. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos.



42. Considere trocar seu monitor
O maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor. Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos. O que fazer com o antigo? Doe a instituições como o Comitê para a Democratização da Informática.

43. No escritório, desligue o ar condicionado uma hora antes do final do expediente
Num período de 8 horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano. Além disso, no final do expediente a temperatura começa a ser mais amena.



44. Não permita que as crianças brinquem com água
Banho de mangueira, guerrinha de balões de água e toda sorte de brincadeiras com água são sem dúvida divertidas, mas passam a equivocada idéia de que a água é um recurso infinito, justamente para aqueles que mais precisam de orientação, as crianças. Não deixe que seus filhos brinquem com água, ensine a eles o valor desse bem tão precioso.

45. No hotel, economize toalhas e lençois
Use o bom senso... Você realmente precisa de uma toalha nova todo dia? Você é tão imundo assim? Em hotéis, o hóspede tem a opção de não ter as toalhas trocadas diariamente, para economizar água e energia. Trocar uma vez a cada 3 dias já está de bom tamanho. O mesmo vale para os lençois, a não ser que você mije na cama...



46. Participe de ações virtuais
A Internet é uma arma poderosa na conscientização e mobilização das pessoas. Um exemplo é o site ClickÁrvore, que planta árvores com a ajuda dos internautas. Informe-se e aja!

47. Instale uma válvula na sua descarga
Instale uma válvula para regular a quantidade de água liberada no seu vaso sanitário: mais quantidade para o número 2, menos para o número 1!



48. Não peça comida para viagem
Se você já foi até o restaurante ou à lanchonete, que tal sentar um pouco e curtir sua comida ao invés de pedir para viagem? Assim você economiza as embalagens de plástico e isopor utilizadas.

49. Regue as plantas à noite
Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação, e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.



50. Frequente restaurantes naturais/orgânicos
Com o aumento da consciência para a preservação ambiental, uma gama enorme de restaurantes naturais, orgânicos e vegetarianos está se espalhando pelas cidades. Ainda que você não seja vegetariano, experimente os novos sabores que essa onda verde está trazendo e assim estará incentivando o mercado de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao meio-ambiente.

51. Vá de escada
Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício, você economiza energia elétrica dos elevadores.



52. Faça sua voz ser ouvida pelos seus representantes
Use a Internet, cartas ou telefone para falar com os seus representantes em sua cidade, estado e país. Mobilize-se e certifique-se de que os seus interesses - e de todo o planeta - sejam atendidos.

53. Divulgue essa lista!
Envie essa lista por e-mail para seus amigos, divulgue o link do post no seu blog ou orkut, reproduza-a livremente, e, quando possível, cite a fonte. O Mude o Mundo agradece, e o planeta também!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Conheça SP

Para que vocês conheçam um pouco do Brasil, alguns artigos tirados dos portais governamentais. Boa leitura!

Uma potência chamada São Paulo
por Eliana Rodrigues

Avenida Paulista: cartão postal da cidade mais rica do país


São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil. O Estado está localizado no sul da região Sudeste e tem como limites os estados Minas Gerais (N e NE), Rio de Janeiro (NE), oceano Atlântico (L), Paraná (S) e Mato Grosso do Sul (O). Ocupa uma área de 248.808,8 quilômetros quadrados, sendo pouco maior que o Reino Unido. Sua capital é a cidade de São Paulo e seu atual governador é José Serra.
Falar do Estado de São Paulo é sempre no superlativo. Terceira unidade administrativa mais populosa da América do Sul, superada apenas pelo próprio país e ligeiramente pela Colômbia, à frente da Argentina e de todos os outros países sul-americanos. Tem a maior população do Brasil: são mais de 40 milhões de habitantes distribuídos em 645 municípios.
Estado mais cosmopolita da América do Sul, São Paulo abriga cerca de três milhões de imigrantes, de 70 diferentes nacionalidades
Estado mais cosmopolita da América do Sul, São Paulo abriga cerca de três milhões de imigrantes, de 70 diferentes nacionalidades. Sua população, a mais diversificada do Brasil, descende principalmente de imigrantes italianos e portugueses, embora haja também forte influência de ameríndios e africanos e de outras grandes correntes migratórias, como árabes, alemães, espanhóis e japoneses. Construído com o esforço de povos de todas as partes do Brasil e do mundo, mantém arraigado em cada pedaço desta terra a vocação para o trabalho.
Mais rica das unidades federativas, São Paulo também figura entre os estados com alto Índice de Desenvolvimento Humano, sendo superado apenas por Santa Catarina e pelo Distrito Federal. Responsável por mais de 31% do PIB do país, São Paulo legitima seu status de "motor econômico" do Brasil por possuir melhor infraestrutura, mão de obra qualificada, fabricar produtos de alta tecnologia, além de abrigar o maior parque industrial e a maior produção econômica.
Mas o destaque não fica somente na indústria. O paulista também prima pela excelência nas áreas de agricultura e pecuária. Na economia, dos 260 shopping centers existentes no país, 80 estão localizados no Estado, sendo responsáveis por mais de 200 mil empregos, e uma ampla rede atacadista e varejista espalhada pelos municípios. Por tudo isso, São Paulo pode mesmo ser resumida como uma potência civil, espiritual e socioeconômica.

Fonte: www.saopaulo.sp.gov.br

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Prevenção

Hoje recebi um e-mail muito interessante sobre as doenças virais.
Pode ser qualquer uma, a prevenção é sempre a mesma.



(uma pequena contribuição para vc enfrentar essa e qualquer gripe que
porventura apareça no seu caminho). Se achar útil por favor repasse
aos seus amigos...

É sempre bom se prevenir...
A pedido de um amigo de pesquisas no tempo do nosso saudoso e querido
Corsini, do qual fui amigo (nos anos 70) e discípulo no começo dos
anos 80 em Imunologia e Genética (Unicamp), vou repassar a todos a
maneira mais correta e saudável de enfrentar essa Influenza A
(erroneamente chamada de gripe suína).

O melhor que vc pode fazer é reforçar o seu sistema imunológico
através de uma alimentação correta e saudável, no sentido de manipular
sua imunidade, preparando suas células brancas do sangue (neutrófilos)
e os linfócitos (células T) as células B e células matadoras naturais.
Essas células B produzem anticorpos importantes que correm para
destruir os invasores estranhos, como vírus, bactérias e células de
tumores.
As células T controlam inúmeras atividades imunólogicas e produzem
duas substâncias químicas chamadas Interferon e Interleucina,
essenciais ao combate de infecções e de tumores.
Bem vamos ao que interessa, ou seja quais alimentos são importantes
(estimulam a ação do sistema imunológico e potencializam seu
funcionamento).

Antes de mais nada, tome pelo menos um litro e meio de água por dia,
pois os vírus vivem melhor em ambientes secos e manter suas vias
aéreas úmidas desestimulam os vírus. Não a tome gelada, sempre
preferindo água natural e de preferência água mineral de boa
qualidade.
Não tome leite, principalmente se estiver resfriado ou com sinusite,
pois produz muito muco e dificulta a cura.
Use e abuse do Iogurte natural, um excelente alimento do sistema imunológico.
Coloque bastante cebola na sua alimentação.
Use e abuse do alho que é excelente para o seu sistema imunológico.
Coloque na sua alimentação alimentos ricos em caroteno (cenoura,
damasco seco, beterraba, batata doce cozida, espinafre cru, couve) e
alimentos ricos em zinco (fígado de boi e semente de abóbora).
Faça uma dieta vegetariana (vegetais e frutas).
Coloque na sua alimentação salmão, bacalhau e sardinha, excelentes
para o seu sistema imunológico.
O cogumelo Shiitake também é um excelente anti-viral, assim como o chá
de gengibre que destrói o vírus da gripe.
Evite ao máximo alimentos ricos em gordura (deprimem o sistema
imunológico), tais como carnes vermelhas e derivados.
Evite óleo de milho, de girassol ou de soja que são óleos vegetais
poli-insaturados.

Importante: mantenha suas mãos sempre bem limpas e use fio dental para
limpar os dentes, antes da escovação.
Com esses cuidados acima e essa alimentação... os vírus nem chegarão
perto de vc.
Abraços

6 de maio de 2009

Prof. Dr. Odair Alfredo Gomes
Laboratório Morfofuncional
Faculdade de Medicina - Unaerp

sexta-feira, 26 de junho de 2009

BOLO DE BANANA

Bolo de Banana
INGREDIENTES
4 unidade(s) de banana em rodelas
4 unidade(s) de ovo
2 xícara(s) (chá) de açúcar
3/4 xícara(s) (chá) de óleo
2 xícara(s) (chá) de farinha de rosca
1 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó
MODE DE PREPARO

Bata todos os ingredientes no liqüidificador. Passe a mistura para um recipiente e acrescente a farinha de rosca e o fermento em pó, misture bem.
Coloque numa fôrma untada e enfarinhada. Leve ao forno pré-aquecido até que enfiando um garfo saia limpo.
Espere esfriar um pouco e desinforme. Polvilhe o bolo de banana com açúcar e canela.

sábado, 20 de junho de 2009

dengue 2


O que é a Dengue

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

Tipos de Dengue

Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. A dengue de tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica.

Formas de apresentação - Sintomas

A dengue pode se apresentar – clinicamente - de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.

- Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.

- Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

- Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

- Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
Há suspeita de dengue em casos de doença febril aguda com duração de até 7 dias e que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo.
É importante destacar que a dengue é uma doença dinâmica, que pode evoluir rapidamente de forma mais branda para uma mais grave. É preciso ficar atento aos sintomas que podem indicar uma apresentação mais séria da doença.


SINAIS DE ALERTA - DENGUE HEMORRÁGICA

1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual);
2. Agitação ou letargia;
3. Vômitos persistentes;
4. Pulso rápido e fraco;
5. Hepatomegalia dolorosa;
6. Extremidades frias;
7. Derrames cavitários;
8. Cianose;
9. Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva;
10. Lipotimia;
11. Hipotensão arterial;
12. Sudorese profusa;
13. Hipotensão postural;
14. Aumento repentino do hematócrito;
15. Diminuição da diurese;

Fonte: Dengue - Aspectos Edipemiológico, diagnóstico e tratamento (Ministério da Saúde)


Modo de transmissão

A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus. (ambos da família dos pernilongos) infectados com o vírus transmissor da doença.
A transmissão nos mosquitos ocorre quando ele suga o sangue de uma pessoa já infectada com o vírus da dengue. Após um período de incubação, que inicia logo depois do contato do pernilongo com o vírus e dura entre 8 e 12 dias, o mosquito está apto a transmitir a doença.

Nos seres humanos, o vírus permanece em incubação durante um período que pode durar de 3 a 15 dias. Só após esta etapa, é que os sintomas podem ser percebidos.
É importante destacar que não há transmissão através do contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia. O vírus também não é transmitido através da água ou alimento.

Lembrete: Quem estiver com dengue deve se prevenir de picadas do mosquito Aedes aegypti para evitar a transmissão da doença para o mosquito. Assim, é possível cortar mais uma cadeia de transmissão do vírus. Portanto, quem estiver com dengue deve usar repelentes, mosquiteiros e/ou outras formas de evitar a picada do mosquito.

Prevenção

A ação mais simples para se prevenir a dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.

A regra básica é não deixar a água, mesmo quando limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.
Como a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma idéia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.

É bom lembrar que o ovo do mosquito pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.

Segue abaixo uma lista de locais e ações que você pode realizar para combater o mosquito da dengue. Se você achar que é muita coisa, comece a realizar essas ações gradativamente e, ao poucos, essas atividades serão ainda mais simples. Tire um dia na semana, junte sua família, vizinhos e amigos. Faça sua parte!

Eliminar Locais de Reprodução

Local: Pratinhos de vasos com plantas
Ação: Elimine os pratinhos de vasos em áreas externas

Local: Plantas em água para enraizar
Ação: Manter a boca do recipiente protegida por algodão, papel alumínio, tecido, etc.

Local: Plantas em água (jibóia, pau d´água)
Ação: Encher com areia, ou lavar bem e trocar a água 2 vezes por semana.

Local: Bromélias ou plantas que acumulam água
Ação: Lavar com mangueira 2 vezes por semana

Local: Ocos das árvores, bambus
Ação: Preencher com serragem ou areia.

Local: Espelhos d´água, cascatas, lagos
Ação: Tratar com cloro/manter as bordas escovadas

Local: Piscina
Ação: Se tratada adequadamente, com cloro, não causam problemas; as lonas de proteção podem facilitar o acumulo de água. Colocar uma bóia sob a lona para facilitar o escoamento da chuva.

Local: Muros com cacos de vidro
Ação: Preencher com massa ou areia.

Local: Vasos vazios, baldes, regadores, etc.
Ação: Mantê-los com as bocas para baixo.

Local: Áreas externas próximas
Ação: Percorrer áreas próximas de sua casa,seu jardim, áreas não ajardinadas, praças, parques, super-quadra, etc. Recolher objetos que possam transformar em depósitos de água.

Local: Em áreas de obras
Ação: Vedar totalmente caixas de água e cisternas. Esvaziar e lavar semanalmente tambores e depósitos de água, recolher baldes e latas, verificar depósitos ou empoçamentos e encher com areia.

Local: Lajes
Ação: Mantê-las limpas, com ralos desentupidos e verifique seu nivelamento para evitar depósitos.

Local: Calhas, coletores de águas pluviais, caixas de inspeção, drenos, etc
Ação: Fechar com tela, se possível preencher com areia ou brita até o limite para evitar empoçamentos, adicionar água sanitária, conferir o escoamento das águas.

Local: Ar-condicionado
Ação: Cuidar para que a água não fique depositada nas bandejas de coleta.

Local: Barcos e canoas
Ação: Manter viradas ou cobertas com lonas

Depósitos e lixeiras
Local: Lixeiras externas
Ação: Fazer furos na parte inferior.

Local: Lixo doméstico
Ação: Manter o lixo ensacado e o recipiente tampado.

Local: Pneus usados
Ação: Furar e encaminhar para a reciclagem sempre que possível; se utilizados como brinquedos infantis faça um furo na parte inferior; se ainda utilizáveis guardá-los secos e cobertos.

Local: Vasilhame a ser descartado (casca de coco, latas de refrigerantes, copo plástico), garrafas, embalagens, etc.
Ação: Furar, amassar, cortar, picar, etc. de maneira que não se transformem em recipientes nos locais finais de depósito.

Depósitos de água
Local: Caixas d’água, tonéis, depósitos em geral
Ação: Manter sempre tampados e lavar regularmente esfregando bordas e paredes.

Local: Cacimbas e poços
Ação: Manter sempre bem fechados.

Dentro de Casa

Local: Vasos com flores cortada
Ação: Trocar a água e lavar o recipiente 2 vezes por semana.

Local: Pratinhos em vasos de plantas
Ação: Mantê-los secos ou preencher com areia.

Local: Latas, garrafas, frascos em geral, vidros
Ação: Guardar somente o que for realmente necessário e sempre virados para baixo.

Animais Domésticos
Local: Aquários para peixes
Ação: Mantê-los limpos e telados e, se possível, criar uma espécie larvófoga.

Local: Cães, gatos, passarinhos
Ação: Diminuir o número de bebedouros, escová-los quando trocar a água.

Na Cozinha
Local: Ralos com pouco uso
Ação: Mantê-los isolados com um filme plástico, jogar água sanitária 2 vezes por semana.

Local: Filtros e recipientes para água
Ação: Lavar com bucha regularmente e mantê-los tampados.

Local: Bandeja de coleta de água da geladeira
Ação: Manter seca e lavar regularmente.

Local: Água mineral retornável
Ação: Lavar sempre que trocar o garrafão.

Local: Objetos que possam acumular água
Ação: Mantê-los tampados ou emborcados.

No Banheiro
Local: Caixas de descarga, vasos sanitários e ralos com pouco uso
Ação: Mantê-los sempre bem limpos e jogar água com água sanitária duas vezes por semana.

Fonte: www2.camara.gov.br/eve/realizados/dengue

Diagnóstico

O diagnóstico da dengue é realizado com base na história clínica do doente, exames de sangue, que indicam a gravidade da doença, e exames específicos para isolamento do vírus em culturas ou anticorpos específicos.
Para comprovar a infecção com o vírus da dengue, é necessário fazer a sorologia, que é um exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus do dengue. A doença é detectada a partir do quarto dia de infecção.
Inicialmente, é feito um o diagnóstico clínico para descartar outras doenças. Após esta etapa, são realizados alguns exames, como hematócrito e contagem de plaquetas. Estes testes não comprovam o diagnóstico da dengue, já que ambos podem ser alterados por causa de outras infecções.

Dengue Hemorrágica
Há três exames que podem ser utilizados identificar a dengue hemorrágica: a prova do laço, a contagem das plaquetas e a contagem dos glóbulos vermelhos. A prova do laço é um exame de consultório, com uma borrachinha o médico prende a circulação do braço e vê se há pontos vermelhos sob a pele, que indicariam a doença. Os outros testes são feitos por meio de uma amostra de sangue em laboratório.
Lembrete: A dengue hemorrágica deve ser diagnóstica rapidamente, pois se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

Tratamento

O tratamento da dengue requer bastante repouso e a ingestão de muito líquido, como água, sucos naturais ou chá. No tratamento, também são usados medicamentos anti-térmicos que devem recomendados por um médico.
É importante destacar que a pessoa com dengue NÃO pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover sangramentos.
O doente começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias após o início dos sintomas, que podem permanecer por 10 dias.
É preciso ficar alerta para os quadros mais graves da doença. Se aparecerem sintomas, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao levantar, alterações na pressão arterial, fígado e baço dolorosos, vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas, pulso rápido e fino, diminuição súbita da temperatura do corpo, agitação, fraqueza e desconforto respiratório, o doente deve ser levado imediatamente ao médico.
Fonte http://www.combateadengue.com.br/

DENGUE 1

Esta é a primeira de uma série de informações sobre a dengue, já que, durante nossas classes me impressionou muito a falta de informação na maoria de vocês. Espero que passem adiante essa informação. Sintam-se livres para traduzirem, usarem informações ou fotos, sempre respeitando citar as fontes.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Beijinho de côco




Ingredientes
1 lata de leite condensado 2 gemas 1 colher (chá) de
essencia de baunilha 1 colher (sopa) de manteiga 100 g
de coco ralado 1 xícara (chá) de açúcar 50 cravos- da
índia

Modo de preparo
Em uma tigela, coloque todos os ingredientes
(menos o açúcar e os cravos), misture e leve ao
microondas, em potencia alta, por 8 minutos. Retire,
bata bem e deixe esfriar. Enrole os docinhos, passe no
açúcar e espete os cravos.

sábado, 13 de junho de 2009

Português na ponta da língua

Para vocês mais um vídeo. Desta vez sobre o português e o Museu de Língua Portuguesa . Prestem atenção e vão ver como é fácil entender.
tirado de Catho on line

SAMBA DE RODA-O INÍCIO DO SAMBA BRASILEIRO

Samba de roda é uma variante musical mais primitiva do samba, originário do estado brasileiro da Bahia, provavelmente no século XIX.
O samba de roda é um estilo musical tradicional afro-brasileiro, associado a uma dança que por sua vez está associada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canto e palmas.
Patrimônio Imaterial
O Samba de Roda no Recôncavo Baiano, é uma mistura de música, dança, poesia e festa. Presente em todo o estado da Bahia, o samba é praticado, principalmente, na região do Recôncavo. Mas o ritmo se espalhou por várias partes do país, sobretudo Pernambuco e Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro, já na sua condição de Distrito Federal, se tornou conhecido como a capital mundial do samba brasileiro, porque foi nesta cidade onde o samba se evoluiu, adquiriu sua diversidade artística e estabeleceu, na zona urbana, como um movimento de inegável valor social, como um meio dos negros enfrentarem a perseguição policial e a rejeição social, que via nas manifestações culturais negras uma suposta violação dos valores morais, atribuindo a elas desde a simples algazarra até a supostos rituais demoníacos, imagem distorcida que os racistas atribuíram ao candomblé, que na verdade era a expressão religiosa dos povos negros, de inegável importância para seu povo.
Origens
O samba teria surgido por inspiração sobretudo de um ritmo africano, o semba, e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos. Note-se que a diversidade cultural, mesmo dentro da raça negra no Brasil, era bastante notável, porque os senhores de escravos escolhiam aleatoriamente seus indivíduos, e isso tanto fez separarem tipos africanos afins, pertencentes a uma mesma tribo, quanto fez juntarem tipos africanos diferentes, alguns ligados a tribos que eram hostis em seu continente original. Isso transformou seriamente o ambiente social dos negros, não bastasse o novo lugar onde passariam a viver, e isso influenciou decisivamente na originalidade da formação do samba brasileiro, com a criação de formas musicais dentro de um diferente e diverso contexto social. O Samba de Roda também é muito semelhante com o jongo
Estilos derivados
Com a modernização e urbanização do samba, vieram então vários nomes. Em 1916, veio o primeiro samba gravado em disco, Pelo Telefone, pelo cantor e compositor Donga, e, ao longo do tempo, vieram outros cantores e autores de sambas: Ataulfo Alves, Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, entre tantos outros.
Dos ritmos derivativos do samba, o mais controverso foi o da Bossa Nova, na década de 1950. Lançada por artistas como Antônio Carlos Jobim e João Gilberto (este, baiano de Juazeiro, o inventor do ritmo tocado no violão), a Bossa Nova é acusada pelo historiador da música brasileira, José Ramos Tinhorão, de ter se distanciado da evolução natural do samba e se limitar apenas a aproveitar parte de seu ritmo para juntá-lo à influência do jazz e dos standards (a música popular cinematográfica de Hollywood, cujo maior ídolo foi Frank Sinatra). Os defensores da Bossa Nova, no entanto, embora reconheçam que o ritmo pouco tenha a ver com a realidade das favelas cariocas (por sinal, removidas dos principais bairros da Zona Sul pelos governos estaduais nos anos 50 e 60), no entanto afirmam que a BN contribuiu inegavelmente para o enriquecimento da música brasileira e para o reconhecimento do samba no exterior.
Contemporaneidade
A manifestação cultural, na sua forma contemporânea, está presente em obras de compositores baianos como Dorival Caymmi, João Gilberto e Caetano Veloso. Nos anos 1980, o Samba foi representado por nomes como Zeca Pagodinho e Dudu Nobre. A partir do final dos anos 1990 o Pagode também começou a sofrer a decadência e como a história do samba tem demonstrado que, sempre que um gênero começa a perder popularidade, novas formas de se produzi-lo aparecem e mantêm o Samba a principal forma de harmonia musical brasileira, mesmo que sempre se modificando por novas influências. Assim, recentemente este tem se apresentado pela forma do Samba-reggae, o mais novo gênero, que traz todas as influências do passado e ao mesmo tempo inova com a evolução da Guitarra como elemento de corda substitutivo do cavaquinho.
Histórico
O samba teve início por volta de 1860, como manifestação da cultura dos africanos que vieram para o Brasil. De acordo com pesquisas históricas, o Samba de Roda foi uma das bases de formação do samba carioca.
A manifestação está dividida em dois grupos característicos: o samba chula e samba corrido. No primeiro, os participantes não sambam enquanto os cantores gritam a chula – uma forma de poesia. A dança só tem início após a declamação, quando uma pessoa por vez samba no meio da roda ao som dos instrumentos e de palmas. Já no samba corrido, todos sambam enquanto dois solistas e o coral se alternam no canto.
O samba de roda está ligado ao culto aos orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite. A cultura portuguesa está também presente na manifestação cultural por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.
[1] foi considerado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio imaterial. O ritmo e dança teve sua candidatura ao Livro do Tombo (que registra os patrimônios protegidos pelo IPHAN) lançada em 4 de outubro de 2004, e, depois de ampla pesquisa a respeito de sua história, o samba-de-roda foi finalmente registrado como patrimônio imaterial em 25 de novembro de 2005, status que traz muitos benefícios para a cultura popular e, sobretudo, para a cultura do Recôncavo Baiano, berço do samba-de-roda.
Gravações de samba de roda estão à disponibilidade nas vozes de Dona Edith do Prato, natural de Santo Amaro da Purificação, ama de leite dos irmãos Velloso, e amiga de Dona Canô. Dona Edith toca música batendo garfo num prato, do que provém o apelido, e hoje, mesmo sendo uma mulher muito idosa, sua música ainda é respeitada. O CD Vozes da Purificação contém sambas de roda, na maioria de domínio público, cantados por Dona Edith e o coral Vozes da Purificação.
Outra cantora está fazendo grande sucesso baseada no samba de roda e na cultura popular do Recôncavo: é Mariene de Castro, com o CD Abre Caminhos, no que interpreta músicas de Roque Ferreira e outros compositores, com arranjos onde é possível apreciar o profundo conhecimento da cantora. Mariene já cantou com Daniela Mercury, Beth Carvalho e outros.


Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba_de_roda"

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A Tonga da Mironga do Kabuletê

Este é um trabalho de pesquisa de uma aluna do Reitorado da UTN- Marcela.
Tomo a liberdade de publicá-lo porque sei que fez com muito carinho para todos vocês, curiosos da música brasileira.
Junto adicionei um vídeo da música cantada pelo Toquinho.
O único que fiz foi editar um pouco o trabalho de Marcela tirando a parte em espanhol, já que esse é um blog em português. ksksksk
Mesmo assim quero mandar um beijão para ela pela participação no blog
E para vocês espero que curtam a música e a história da mesma.



de Vinicius de Moraes e Toquinho

Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô
Você que ouve e nao fala
Você que olha e nao vê
Eu vou lhe dar uma pala
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê

Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô
Você que lê e nao sabe
Você que reza e nao crê
Você que entra e nao cabe
Você vai ter que viver
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê

Você que fuma e nao traga
E que nao paga pra ver
Vou lhe rogar uma praga
Eu vou é mandar você
Pra tonga da mironga do kabuletê
Pra tonga da mironga do kabuletê
Pra tonga da mironga do kabuletê


Por incrível que pareça, não foi o Rui Reininho que escreveu este poema. foi mesmo Vinicius de Moraes, e que posteriormente foi musicada por Toquinho.
Existe uma estória muito engraçada relacionada com este poema.
Nos anos 60, houve um professor universitário português (suspeito que tenha sido Oscar Lopes) que quis ir ao Brasil conhecer pessoalmente Vinicius de Moraes, porque considerava este como o melhor sonetista de língua portuguesa do Séc. XX.
O professor chegou à República Livre de Ipanema, e achou que iria encontrar um distinto senhor, do tipo embaixador-poeta. Quando chegou a casa de Vinicius, encontrou-o deitado na banheira com uma brutal ressaca, uma coisa do género poeta-boémio. Todas as respostas que Vinicius fazia ás perguntas do português: "a tonga da mironga do kabulete"*
*"a tonga da mironga do kabulete" não quer dizer rigorosamente nada, mas ao mesmo tempo pode querer dizer tudo, ou então qualquer coisa. É dificil explicar qual seria o correspondente usado em Portugal. Seria qualquer coisa como: "Vai-te foder!", que utilizamos por tudo e por nada...
Publicado por Rui em novembro 1, 2003 05:54 PM




1970.
Vinícius e Toquinho voltam da Itália onde haviam acabado de inaugurar a parceria com o disco “A Arca de Noé”, fruto de um velho livro que o poetinha fizera para seu filho Pedro, quando este ainda era menino.
Encontram o Brasil em pleno “milagre econômico”. A censura em alta, a Bossa em baixa. Opositores ao regime pagando com a liberdade e a vida o preço de seus ideais. O poeta é visto como comunista pela cegueira militar e ultrapassado pela intelectualidade militante, que pejorativa e injustamente classifica sua música de easy music.
No teatro Castro Alves, em Salvador, é apresentada ao Brasil a nova parceria.
Vinícius está casado com a atriz baiana Gesse Gessy, uma das maiores paixões de sua vida, que o aproximaria do candomblé, apresentando-o à Mãe Menininha do Gantois. Sentindo a angústia do companheiro, Gesse o diverte, ensinando-lhe xingamentos em Nagô, entre eles “tonga da mironga do cabuletê”, que significa “o pêlo do c... da mãe”.
O mote anal e seu sentimento em relação aos homens de verde oliva inspiram o poeta. Com Toquinho, Vinícius compõe a canção para apresentá-la no Teatro Castro Alves.
Era a oportunidade de xingar os militares sem que eles compreendessem a ofensa.
E o poeta ainda se divertia com tudo isso: “Te garanto que na Escola Superior de Guerra não tem um milico que saiba falar nagô”.

Fonte: Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão; uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

http://portrasdaletra.blogspot.com/2007/04/tonga-da-mironga-do-cabulet.html


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http://www.sualingua.com.br/01/01_tonga.htm

Minha prezada Sara: na verdade, não significa nada. Ao menos era isso o que Vinícius informava a quem vinha lhe perguntar. Era a época da ditadura, no entanto, e muitos preferiram acreditar que o poeta tinha escondido, atrás dessas palavras africanas, uma ofensa ao governo militar. Corre até hoje uma versão pela internet (Meu Deus! O que não corre nesta vasta rede!) que a tradução seria algo como "o pêlo do c* da mãe", dito em nagô!

É claro que, no contexto, a "tonga da mironga do cabuletê" não é coisa boa, não. A letra termina com os versos "Vou lhe rogar uma praga / Eu vou é mandar você/ Pra tonga da mironga do cabuletê" - mas tu hás de convir que qualquer expressão colocada ali, naquele lugar, teria uma inegável conotação pejorativa. Lembro até que, nos tempos de ginásio, costumávamos usar a expressão "vai pra planfa que te lamblanfa", nas situações em que era impossível empregar o genuíno "P.Q.P" - e tenho certeza de que os leitores devem conhecer várias outras expressões como essa, que não significam nada, especificamente, mas dizem tudo. A "tonga da mironga" deve ser algo similar.

Assim mesmo, fui conferir no indispensável Novo Dicionário Banto do Brasil, de Nei Lopes, a melhor obra que temos sobre africanismos em nosso idioma. Lá encontrei: (1) tonga (do Quicongo), "força, poder"; (2) mironga (do Quimbundo), "mistério, segredo" (Houaiss acrescenta: "feitiço"); (3) cabuletê (de origem incerta), "indivíduo desprezível, vagabundo" (não registra, mas já vi várias vezes este termo ser empregado para designar um tamborzinho que vai preso em um cabo, usado na percussão brasileira). Como vês, são vocábulos que existem, mas provenientes de línguas diferentes, com significados que não têm relação com a idéia da música (muito menos com a fantasiosa versão de "palavrões em nagô"). Vinícius, com o ouvido que só os poetas têm, simplesmente escolheu-os por sua sonoridade e combinou-os numa expressão sem valor semântico, mas de alto poder sugestivo. Abraço. Prof. Moreno