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domingo, 19 de dezembro de 2010

Uma ceia de Natal diferente

Queridos alunos.
Já pensaram em fazer uma ceia de Natal diferente e deixar de comer esse ano o matambre com a salada russa?
Estou mandando algumas sugestões de pratos diferentes aqui mas muito comuns no Brasil para Natal e Ano Novo.
No final o link para o site onde vocês podem procurar outras receitas também.
Um beijão a todos e um Feliz Natal euma ótima entrada de ano.

Entrada
PATÊ DE ATUM

Ingredientes:

    * 1 lata de atum
    * 2 colheres de sopa de maionese
    * 1 pitada de sal a gosto
    * 1/2 cebola ralada, salsa se preferir.
    * Torradas

modo de preparo:

   1. Abra a lata de atum, e coloque em uma vasilhaadicione a maionese, a cebola, salsa bem picadinha,amasse com um garfo ou passe no processador.
     
   2. Depois de pronta é só passar nas torradas.

Acompanhamento
ARROZ NATALINO

 Ingredientes

- 1 xícara (chá) de ricota
- 1 copo de iogurte natural desnatado
- 1 colher (sobremesa) de manjericão seco
- 2 xícaras (chá) de arroz integral cozido na água com sal
- 1 abobrinha picada
- 1 tomate sem pele e sem sementes picado
- 1/2 xícara (chá) de molho de tomate
- farinha de rosca para polvilhar

Modo de Preparo
Coloque a ricota, o iogurte e o manjericão no liquidificador e bata até obter um creme liso. Coloque metade do arroz num refratário e pressione um pouco. Cubra com metade da abobrinha, metade do molho de tomate, metade do tomate e a metade do creme batido. Repita a outra camada. Polvilhe com farinha de rosca e leve para gratinar.

 
Prato principal

PERU AO MOLHO DE PÊSSEGOS
Ingredientes
 - 1 Peru Temperado Congelado , com cerca de (4,0 kg)
 - 2 xícaras (chá) de Champanhe
 - ½ embalagem de Bacon em Cubos
 - 10 pêssegos frescos, cortados ao meio
 - 3 ramos de salsinha picados
 - cerejas frescas para decorar

Modo de Preparo

Para descongelar: retire o Peru do freezer e deixe-o na parte de baixo da geladeira por cerca de 42 horas antes do preparo. Retire o saquinho com os miúdos, guardando-os para o preparo de sopas ou farofas. Prenda as asas junto ao peito com os palitos e cruze as coxas, amarrando-as com fio dental.

Coloque o peru numa assadeira grande, cubra com papel-alumínio e asse por 1 hora, em forno médio. Remova o papel, regue com 1 ½ xícara (chá) de champanhe e acomode ao redor da ave os cubinhos de bacon . Complete o cozimento até que o termômetro pule, indicando assim que o peru está completamente assado e (cerca de 1 hora e 30 minutos).

Prepare o molho: retire o peru da assadeira e acomode-o na travessa em que for servir. Leve a assadeira diretamente sobre a chama do fogão e acrescente o restante do champanhe e 8 pêssegos cortados ao meio (reserve o restante par a decoração). Deixe ferver por 10 a 15 minutos, para que os pêssegos fiquem macios e finalize com a salsinha. Transfira este molho para uma tigela à parte, para acompanhar as fatias. Decore a travessa do peru com o restante dos pêssegos, a cereja fresca e sirva em seguida

OU

LOMBO RECHEADOS COM DAMASCOS


 I
ngredientes

- 1 lombo
- 250 g de damascos
- 1 copo de vinho branco seco
- sal e pimenta do reino a gosto
- ervas frescas: tomilho, manjericão e manjerona
- 4 colheres (sopa) de açúcar
- suco de 1 limão
- 4 dentes de alho

Modo de Preparo
Corte o lombo no sentido longitudinal, abrindo-o como uma manta. Tempere com sal, pimenta do reino, alho, vinho branco e suco de limão. Deixe marinar por 12 horas. Afervente os damascos na água com 2 colheres de açúcar, até que amoleçam. Escorra e abra-os ao meio. Retire o lombo da marinada, abra-o e espalhe os damascos sobre a manta. Salpique com as ervas e enrole como um rocambole. Amarre-o bem. Esquente uma panela com óleo, junte 2 colheres de açúcar e deixe caramelizar. Doure o lombo de todos os lados e jogue a marinada. Tampe a panela e, de vez em quando, vá pingando água até que esteja cozido. Deixe esfriar por 5 minutos, retire a linha e corte-o em fatias. Sirva com o molho da panela. 


sobremesa

TORTA GELADA DE CHOCOLATE

Ingredientes:

    * 4 ovos
    * 2 xícaras (chá) de leite
    * 100g de manteiga, em temperatura ambiente
    * 2 xícaras (chá) de açúcar
    * 1 xícara (chá) de Chocolate em Pó Solúvel
    * 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
    * meia colher (sopa) de fermento em pó
    * 1 pote de Sorvete de Chocolate  (2 litros)
    * 1 lata de Creme de Leite
    * 1 tablete de Chocolate Meio Amargo  picado

Modo de preparo:

   1. Bata no liquidificador os ovos com a metade do leite, a manteiga, o açúcar, o Chocolate em Pó e a farinha peneirada com o fermento.
     
   2. Despeje esta mistura numa assadeira retangular untada.
     
   3. Leve ao forno médio por cerca de 25 minutos.
     
   4. Forre uma fôrma redonda (25cm de diâmetro) com papel de alumínio.
     
   5. Faça uma camada com metade do bolo esfarelado e umedeça com uma parte do leite restante.
     
   6. Espalhe o sorvete e faça outra camada de bolo esfarelado e umedecido.
     
   7. Cubra e leve ao freezer para endurecer.
     
   8. Aqueça o Creme de Leite em banho-maria.
     
   9. Desligue o fogo, junte o Chocolate picado e mexa até derretê-lo.
     
  10. Desenforme o bolo e cubra-o com o creme de chocolate.
     
  11. Decore com chocolate em raspas ou granulado e sirva.

Mais receitas no site   http://mulherbrasileira.blog.dada.net/


Árvore de natal: saiba mais sobre a tradição do pinheirinho


Um símbolo da vida, a árvore de natal é uma tradição muito mais antiga do que o Cristianismo e não é um costume exclusivo de nenhuma religião em particular. Muito antes da tradição de comemorar o Natal, os egípcios já levavam galhos de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano, em Dezembro, simbolizando A triunfo da vida sobre a morte.
Os romanos já enfeitavam suas casas com pinheiros durante a Saturnália, um festival de inverno em homenagem a Saturno, o deus da agricultura. Nesta época, religiosos também enfeitavam árvores de carvalho com maçãs douradas para as festividades do Solstício de Inverno.

A tradição do pinheirinho de natal

A primeira referencia à árvore de natal como a conhecemos hoje data do século XVI. Em Strasbourg, Alemanha (hoje território francês), tanto famílias pobres quanto ricas decoravam pinheirinhos de natal com papéis coloridos, frutas e doces. A tradição espalhou-se, então, por toda a Europa e chegou aos Estados Unidos no início de 1800.
De lá pra cá, a popularidade da árvore de natal só cresceu. A lenda conta que o pinheiro foi escolhido como símbolo do natal por causa da sua forma triangular, que de acordo com a tradição cristã, representa a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

A árvore de natal ao redor do mundo

Na Europa, uma das tradições natalinas consiste em decorar um pinheiro com maçãs, doces e pequenos wafers brancos, representando a eucaristia. A Árvore do Paraíso, como é chamada, era o símbolo da festa de Adão e Eva, que acontecia no dia 24 de Dezembro, muito antes da tradição cristã do Natal. Hoje, a árvore não só representa o Paraíso como no início da tradição, mas também a salvação.
Segundo uma antiga tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar:
Casa: proteção
Coelho: esperança
Xícara: hospitalidade
Pássaro: alegria
Rosa: afeição
Cesta de frutas: generosidade
Peixe: benção de Cristo
Pinha: fartura
Papai Noel: bondade
Cesta de flores: bons desejos
Coração: amor verdadeiro

fonte       http://www.presentedenatal.com.br/index.htm

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Os problemas de escrita nas empresas que podem tornar a comunicação profissional um inferno


A comunicação é um ato diário e constante, que faz a diferença entre o sucesso e o fracasso de relações profissionais, pessoais e familiares. No entanto, muitas pessoas preferem transferir o problema ao leitor ou interlocutor, afirmando que ele não é capaz de entender a sua mensagem. Nunca param para analisar que a limitação pode estar na maneira como se expressam.
Para eliminar essa barreira comportamental rumo ao sucesso na comunicação, temos de deixar de lado a postura egoísta que registramos na infância. Ainda bebês, mesmo com muita dificuldade, limitações e erros, nossos pais e familiares conseguem nos entender, passando a falsa imagem de que é fácil sermos entendidos e não há necessidade de nos esforçarmos.
No mundo corporativo, há anos já não existe mais a figura da secretária de departamento responsável pela elaboração e revisão de comunicados, apresentações e relatórios. Na era do conhecimento e da internet, em que qualquer funcionário escreve e-mails para toda a empresa, fornecedores e clientes, e não raro escreve em nome da empresa, a exigência da comunicação eficiente em português tornou-se fundamental.
O e-mail se consolidou como uma ferramenta de comunicação corporativa, mas também é um documento que, na maioria das empresas, ficará arquivado por muito tempo, um registro de erros. Por isso, é preciso que as pessoas dediquem uma especial atenção a essa modalidade de interação.
DOMÍNIO
Por isso, a segunda e a mais importante barreira é o bom domínio do português,
que envolve:

VOCABULÁRIO - Pesquisas, como a realizada pela Johnson O'Connor Research Foundation, Paul Nation e Harvard Business School, revelam que a ascensão profissional nos Estados Unidos está diretamente ligada à quantidade de vocabulário que o profissional domina.

A quantidade mostra-se uma qualidade: quanto mais palavras houver em seu repertório, mais apto o profissional estará para desempenhar um cargo hierarquicamente superior, uma vez que sua comunicação será mais segura e desenvolta. Uma das principais competências de quem exerce posição de liderança é uma ótima comunicação.

GRAMÁTICA - É o meio pelo qual estruturamos nossos pensamentos. É o conjunto de regras que permite a relação harmônica e coerente entre as palavras.

ORTOGRAFIA - Mesmo com o corretor ortográfico, há erros que não são detectados. Não confie cegamente em corretores eletrônicos. A ortografia é um dos componentes mais desafiadores da comunicação escrita em português.

PONTUAÇÃO - Responsável pela clareza dos textos. Se não for utilizada corretamente, haverá, fatalmente, problemas de compreensão.

ACENTUAÇÃO - Erros também podem ser detectados pelo corretor, mas, além de ele não ser totalmente confiável, é necessário ter uma versão atualizada, por conta das novas regras da reforma ortográfica. Muitas delas são relacionadas a regras de acentuação.
Os erros de linguagem se enquadram em duas esferas: forma e conteúdo. O conteúdo abrange questões de qualidade do texto, como a escolha das palavras (que devem ser adequadas ao público e ao objetivo do texto), coerência, coesão, clareza e objetividade. Já a forma diz respeito à ortografia e a uma pontuação que facilite a leitura e o entendimento do texto, ou seja, que facilite a comunicação.

TOM
Na comunicação escrita, as pessoas que leem a mensagem poderão dar a entonação que quiserem. Tudo dependerá de seu humor no momento da leitura e também do relacionamento que se tem com o responsável pela redação do texto. Como não há um contato visual, não há como explicar uma frase ambígua, esclarecer dúvidas.
A imprecisão de mensagens pode gerar retrabalho, uma vez que serão necessárias várias trocas de e-mails para buscar esclarecimentos, o que pode afetar a produtividade. Sem falar em questões maiores, como prejuízos sérios para a imagem das marcas.
Mudança
As empresas estão, cada vez mais, buscando aperfeiçoar e integrar suas equipes através de treinamentos. Porém, os profissionais precisam atentar para o fato de que são eles os responsáveis por seu aprimoramento e empregabilidade. .
A língua é viva e está em constante mudança. Estudar português é um eterno desafio. Metade das suas chances de conseguir uma promoção ou de ser o escolhido em um processo seletivo está concentrada nas habilidades comunicativas que você possui, daí a importância de desenvolvê-las.
Você está buscando a excelência na comunicação? Se não estiver, aproveite o início do ano para definir quais ações colocará em prática em 2010. Boa sorte.
Planeje o que vai escrever
  • Planeje antes de sair escrevendo. A construção dos pensamentos se dá de forma inconsciente, involuntária e muito rápida. 
  • Mais importante que ser objetivo é ter objetivos. Toda reunião, apresentação, comunicado, e-mail, enfim, toda comunicação em um ambiente profissional deve ter objetivos claros a serem expressos. Para isso, é fundamental planejar cada situação, pensando quais são os pontos que devem ser essencialmente comunicados, qual é a melhor maneira de apresentá-los, quais argumentos os justificam, qual o conhecimento dos envolvidos sobre o assunto, que nível de formalidade usar. 
  • Por exemplo, uma apresentação sobre um produto deve ser  moldada de acordo com seus ouvintes: deve ser de um modo quando feita para vendedores, e de outro, quando feita para uma equipe de técnicos. Cada grupo tem seu interesse e seu foco em um assunto. Isso deve ser considerado sempre.

    ECONOMIA EXPRESSIVA
  • Use frases e parágrafos curtos. O número de mensagens que recebemos por dia é elevado e, se as suas mensagens são longas, a chance de que elas sejam lidas na íntegra é mínima. Outra técnica que facilita a leitura é transformar parte do texto em itens. 
  • Evite o uso de abreviações e muitos estrangeirismos. 
  • Evite palavras de difícil compreensão ou pouco utilizadas. Cuidado para não passar o ar de soberba. 
  • Seja direto, claro e simples e mantenha o foco no tema proposto. Não descreva todo um cenário para só no final da mensagem dizer o que é mais relevante.

    PARA NÃO REPETIR PALAVRAS
  • Revise seus textos: quando a comunicação é por escrito, seja em e-mails ou em memorandos, é preciso considerar que a linguagem escrita é bem diferente da linguagem oral. Nós não escrevemos como falamos em textos corporativos. A linguagem precisa ser mais clara e correta, pois não permite correções no momento da leitura, como ocorre com a fala. Tendo isso em mente, é fundamental ler e reler seus textos antes de enviá-los. A revisão atenta de um texto elimina grande parte dos problemas de concordância e de dupla interpretação. Cuidado também com os erros de digitação. Pense em que imagem você está passando como profissional.
INTENSIFIQUE A LEITURA
Volte a estudar. Há muitos cursos de reciclagem em português, que focam em aprimoramento em comunicação oral e escrita. Não são cursos que se preocupam em revisar regras, mas melhorar a qualidade da comunicação através da prática.
A solução para um domínio amplo de vocabulário está na leitura. Quer crescer profissionalmente? Então, leia revistas, jornais, livros de ficção, não-ficção, como as biografias. Leia textos técnicos de sua área, mas grandes clássicos também. 
Uma dica: se você acredita que falta tempo para a leitura, carregue sempre um livro. Haverá, com certeza, uma oportunidade no ônibus, no trânsito, na sala de espera do médico ou até mesmo naqueles minutinhos após o almoço. A leitura proporciona a aquisição de conhecimentos variados, economiza tempo em relação às técnicas de aprendizagem consciente da língua e acelera o conteúdo visto em cursos.
Duas dicas para melhorar sua leitura:
1. Ao encontrar alguma palavra desconhecida ou que esteja sendo empregada com uso diferente daquele com o qual você está acostumado, quando der, vá até o dicionário mais próximo e sane suas dúvidas.

2. Arrisque-se, escrevendo algumas frases simples com a utilização dessa nova palavra ou de seu significado. Quanto mais você a utilizar, mais chances terá de que ela faça, definitivamente, parte de seu vocabulário.

ALGUNS ERROS COMUNS

Conjugação de ir regulares e subjuntivo
Há verbos a que é preciso ficar atento, como: por, compor, propor, poder, trazer, fazer, dizer, querer, ver, vir, ir, ter, manter, conter.
Equivocado
Se eu o ver, darei o recado.
Se ele manter o acordo, teremos ótimos resultados.
Quando eles proporem o valor, nós decidiremos se compraremos o equipamento.
Correto
Se o vir, darei o recado
Se ele mantiver o acordo, teremos ótimos resultados.
Quando eles propuserem o valor, nós decidiremos se compraremos o equipamento.

Concordância complexa
Há dificuldade quando se concorda o sujeito com o verbo em frases invertidas ou em que o sujeito fica distante do verbo
Equivocado
Aconteceu muitos casos de reclamação de clientes.
Segue os documentos necessários para o cadastro.
Os produtos da empresa não contém prazo de validade.
Foi feito várias propostas.
Ocorreu nos meses de agosto e setembro sérias crises econômicas.
Vai aparecer mais candidatos à vaga.
Fica estabelecido as seguintes alterações.
Correto
Aconteceram muitos casos de reclamação de clientes.
Seguem os documentos necessários para o cadastro.
Os produtos da empresa não contêm prazo de validade.
Foram feitas várias propostas.
Ocorreram nos meses de agosto e setembro sérias crises econômicas.
Vão aparecer mais candidatos à vaga.
Ficam estabelecidas as seguintes alterações.

Repetição de palavras, falta de clareza
Quando a pessoa tem um vocabulário limitado, tenderá a repetir palavras; por isso, é importante reler o que se escreve e trocar o termo por sinônimos.

Tropeços de pontuação
Há alguns erros que são mais graves e exigem cuidado redobrado

Problema
separar o sujeito do verbo com vírgula
Separar o verbo dos objetos direto e indireto com vírgula
Frases longas e com pouca pontuação

Exemplo com equívoco
foram apresentadas na última reunião, duas soluções para este problema.
Nós obedecemos incondicionalmente, ao código de conduta da empresa.
A timidez ao falar inglês é caracterizada por um bloqueio que impede que informações sejam expressas principalmente em um grupo de pessoas ou de estudos, ela funciona como um sinal de autocrítica elevada que atua como um filtro capaz de avaliar se nossas atitudes estão de acordo com nossos valores. É preciso deixar claro que não há problema algum em ser introvertido! O problema da timidez só existe quando passa a ser um fator limitante de sua comunicação pessoal ou corporativa.

Correção
"Foram apresentadas, na última reunião, duas soluções para este problema". Ou: "Foram apresentadas na última reunião duas soluções para este problema."

"Nós obedecemos, incondicionalmente, ao código de conduta da empresa." Ou: "Nós obedecemos incondicionalmente ao código de conduta da empresa."

A timidez ao falar inglês é caracterizada por um bloqueio que impede que informações sejam expressas, principalmente em um grupo de pessoas ou de estudos. Ela funciona como um sinal de autocrítica elevada, que atua como um filtro, capaz de avaliar se nossas atitudes estão de acordo com nossos valores. É preciso deixar claro que não há problema algum em ser introvertido! 
O problema da timidez só existe quando passa a ser um fator limitante de sua comunicação pessoal ou corporativa.


Adaptação do texto escrito por :Lígia Velozo Crispino Professora de português e uma das proprietárias da Companhia de Idiomas, empresa especializada em tradução, consultoria e ensino de idiomas em São Paulo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

História da comida com sal!!!!!!!!!!



Meus queridos alunos.
Já que vocês continuam preguiçosos para pesquisar em português , dou uma de MÃEZONA e procuro coisas interessantes.
Encontrei esse blog que me parece ótimo (ainda não vi todas as postagens) onde tem histórias muito interessantes sobre a culinária brasileira.  Por isso passo para vocês algumas postagens.
Ah,  ia me esquecendo, a autora do blog é Renata L.Ferreira


fonte: Cozinhando Em Português, quinta, 19 de agosto de 2010 às 21:00.

Quando nos referimos a algo que não tem graça, que seja desinteressante, costumamos dizer que é "sem sal!". Fazemos isso porque entendemos que o sal é responsável por destacar o sabor dos alimentos. É verdade, devido a uma série de reações químicas o sal produz um efeito que facilita o reconhecimento de determinados sabores por nossas papilas gustativas. (Tá muito técnico isso...) Mas não é só isso, nosso corpo necessita do sal para que possa emitir corretamente os impulsos elétricos que movem nosso corpo. (Continua técnico!!!) Porém, quem descobriu isso? Infelizmento a descoberta não foi registrada em nenhuma associação científica conhecida. Nos resta especular.(Ufa! Finalmente algo mais lúdico...)

O bicho homem é curioso por natureza, tudo quer saber, tudo quer tocar! Quem nunca escutou de sua mãe: "olhar é com os olhos!" Só que é tão melhor tocar...!!! Bom, é possível que daí, dessa curiosidade inesgotável que temos, que as alquimias gastronômicas foram sendo descobertas. Assar farinha com água e fazer o primeiro pão, talhar o leite e criar o primeiro queijo, fermentar um tubérculo e embebedar-se pela primeira vez. Assim deve ter passado com o uso do sal. Como, porque, onde, quem???? Perguntas sem tempero, que só fazem salgar nossa curiosidade! Então, imaginemos assim: após o desenvolvimento da agricultura e da criação de animais, o homem primitivo (aquele lá do Neolítico...), que já dominava o fogo, passa a ter mais tempo para observar o seu meio, com mais curiosidade que medo. Passa a perceber que os animais recorrem constantemente a determinadas fontes de água, nem sempre as mais limpas. Um dia, cheio de desejo pelo conhecimento, dirige-se à dita fonte de água, prova-a e tem uma reação espantosa! Que é isso? Pensa ele em seu pensar gutural. Mas como não nos contentamos com uma "provinha" volta a beber daquele líquido raro. Não entendia ele, mas bebia água salgada, vinda do mar ou de alguma salina futuramente explorada por assírios, romanos ou portugueses. Os animais tabém necessitam de sal, mas o buscam naturalmente, em águas salgadas ou em plantas ricas em sódio.

Foi o que bastou, começamos cozinhando tudo em água salgada, mas com o tempo descobrimos maneiras de secar a água e fazer proveito do pó que formava, assim como das pedras de sal aglomeradas em regiões distintas no mundo.

O sal foi fundamental para conservar os alimentos, como o charque e o bacalhau. Também serviu como moeda e até foi o responsável pela origem do SALário (salarium). Movimentou mercados, criou rotas de comércio, provocou guerras e foi motivo de monopólios. E, às vezes, até a conta é salgada!

Com moderação, o sal é o principal tempero em uma cozinha.


domingo, 26 de setembro de 2010

Nada Além de Mário Lago

 Um caso raro de alguém que teve mais de 150 músicas gravadas e que, por exemplo, deixou a sua marca na inesquecível Amélia. Foi ele que, com seu parceiro predileto, Custódio Mesquita, compôs o fox-canção Nada Além, gravado com 10 cantores diferentes. 
Na era de ouro do rádio brasileiro – entre a segunda metade dos anos 30 e que avança até os anos 50 do século 20, compor era um bom negócio e, principalmente, um meio de vida para muita gente.
Hoje vamos contar um pouco da história da criação de um fox-canção que teve 10 gravações diferentes: Nada Além, criada por Mário Lago em parceria com Custódio Mesquita.
Custódio Mesquita foi um dos parceiros mais freqüentes de Mário Lago durante a sua primeira fase (1936-1941). A primeira composição de Mário Lago, a marcha Menina, eu sei de uma coisa, interpretada por Mário Reis, foi criada em parceria com Custódio Mesquita, em 1936. Apesar de seu temperamento difícil, Custódio e Mário tinham muitas coisas em comum: amavam o teatro, a música e a vida boêmia.
Convém lembrar que os compositores, em geral, eram quase todos de origem humilde. E viviam basicamente de compor músicas populares. Na época, era muito comum vender músicas – a questão do copyright era ainda muito incipiente.
Com relação a Nada Além, Mário relata no livro Boêmia e Política a história curiosa de como se processou a venda dos direitos autorais:
“Em 1937, vendi Nada Além, parceria com Custódio Mesquita, para os irmãos Vitale. Eles eram editores e, como era comum na época, fui pedir um vale. A situação estava difícil, acabei vendendo a música que depois estourou. Mas surgiu Amélia, outro estouro, e o Vitale também quis comprar. Finquei o pé e pedi a ele para anular o contrato de venda de Nada Além. Como a música já tinha rendido muito, ele concordou: me pagou os direitos e cancelou o contrato. Concordou também em registrar o copyright de Amélia para mim e o Ataulfo Alves. Mas, na pressa, acabei esquecendo da anulação de Nada Além e aquela música não me rendeu ”nada além” do que recebi”.
Nada Além se destaca na história da MPB por vários motivos.
Antes de tudo, ela é simplesmente imortal, sua letra não sofreu nenhuma corrosão, após quase sete décadas. Criada em 1937, teve 10 gravações diferentes.
A gravação original, consagrada até hoje, foi feita em 1938 com Orlando Silva, o Rei das Multidões. Nos anos 70, foi a vez de Maria Bethânia interpretar Nada Além. Em 1988, exatamente 50 anos depois da gravação original, Nada Além foi utilizada como abertura musical da novela Vida Nova, da TV Globo na voz de Nelson Gonçalves.
Nada Além teve o seu revival no ano de 2005, através do espetáculo teatral e musical Orlando Silva – O Rei das Multidões, grande sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro e também em Florianópolis.
Mário Lago faleceu no dia 30 de maio de 2002 aos 91 anos de idade.
Para vocês poderem conferir a atualidade de Nada Além, leiam a sua letra e escutem a melodia na voz de Caetano Veloso:

Nada além,
Nada além de uma ilusão.
Chega bem, é demais.
É demais para o meu coração
Acreditando em tudo que o amor
Mentindo sempre diz,
Eu vou vivendo assim
Feliz na ilusão de ser feliz.
Se o amor
Só nos causa sofrimento e dor
É melhor,
Bem melhor a ilusão do amor.
Eu não quero e não peço
Para o meu coração
Nada Além de uma linda ilusão.

sábado, 11 de setembro de 2010

Por que, porque, por quê ou porquê?

Vários alunos me perguntaram qual a diferença do uso dos diversos "porques" .
Aí vai a explicação de quando e como usar.


O uso correto segundo a gramática

Por que (separado, sem acento)
Utiliza-se nas interrogativas, sejam diretas ou indiretas. É um advérbio interrogativo. Exemplos:

Por que ele foi embora? (interrogativa direta)
Queremos saber por que ele foi embora. (interrogativa indireta)

Dica: Coloque a palavra "motivo" ou "razão" depois de "por que". Se der certo, escreva separado, sem acento.
Queremos saber por que motivo ele foi embora.

Por que pode também equivaler a pelo qual, pela qual pelos quais, pelas quais, sendo o que, nesse caso, um pronome relativo. Exemplo:

Aquele é o quadro por que ela se apaixonou.

Dica: Substitua por que por "pelo qual, pelos quais, pela qual ou pelas quais":
Aquele é o quadro pelo qual ela se apaixonou.


Porque (junto, sem acento)
Estabelece uma causa. É uma conjunção subordinativa causal, ou coordenativa explicativa. Exemplos:

Ele foi embora porque cansou daqui.
Não vá porque você é útil aqui.

Dica: Substitua porque por "pois".
Ele foi embora pois se cansou daqui.

Também utiliza-se porque com o sentido de "para que", introduzindo uma finalidade:
Ele mentiu porque o deixassem sossegado.

Por quê (separado, com acento)
Em final de frase ou quando a expressão estiver isolada, usa-se por quê. Exemplos:

Ele foi embora por quê?
Você é a favor ou contra? Por quê?

Porquê (junto, com acento)
Equivalendo a causa, motivo, razão, porquê é um substantivo. Neste caso ele é precedido pelo artigo o. Exemplo:

Não quero saber o porquê de sua recusa.

Dica: Substitua "porquê" por "motivo".
Não quero saber o motivo de sua recusa.


fonte: http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u35.jhtm

domingo, 8 de agosto de 2010

Minha querida irmã do coração Dirce

Agora, passados mais de 30 anos estive relendo algumas postagens de velhos amigos num blog feito por eles relembrando a época da luta pela liberdade de expressão de cada um.  E me encontro com uma postagem da Dirce, minha querida amiga que mostra bem o que foi a entrada do movimento estudantil em nossas cabeças.
E outra do Paulinho Brum e de muitos outros, meus colegas daquela época em que eu era a Silvia filha dos donos da Kortina...
E esta eu quero que vocês leiam para conhecer um pouco mais sobre mim e minha época de estudante.
Não fui uma militante política, nunca participei de nenhum diretório acadêmico, mas trabalhei na prefeitura na  época do Irajá (post do Paulinho) como muitos de meus colegas, mas essa época serviu para que eu abrisse minha cabeça... e fosse a pessoa que sou hoje.
Espero que gostem


QUANDO O M.E. ENTROU NA NOSSA SALA DE AULA

Por Dirce Siqueira

(ou, quando a Arquitetura da UFPel nunca mais foi a mesma)

A TRANSFORMAÇÃO

As idéias de mudança fervilhantes no Brasil de 78/79 - que permearam os Movimentos de Massa e entre eles, o ME- também chegavam até nós estudantes, através do Coojornal, Opinião, Pasquim, Movimento, entre outros, como o Fradim. Estas fontes de inspiração começaram a sacudir nossas cabeças e as trocas de informações, onde quer que estivéssemos, se davam numa mesa de bar, na casa de algum colega ou numa república qualquer na cidade ou no Laranjal. Sim, porque naquela época morar de bando era o máximo da liberdade.Comia-se carreteiro e bebíamos caipirinha e na melhor das hipóteses, vinho de garrafão, e ...fumacês. Era e ali que aprendíamos a “socializar e democratizar”, riqueza esta adquirida para o resto de nossas vidas e que a garotada de hoje,infelizmente, não conhece.Saem da casa dos pais e vão direto para um apartamento em vôo solo.Nosso vôo era coletivo. Mas isso é um outro assunto.
Mas o Movimento Estudantil tomou força, quando a estudantada amorfa, se ligou que algo se passava de verdade e que aqueles colegas com cara de malucos, cabelões, bolsa de couro com alça na diagonal e barbudos, falavam coisas coerentes e que a maré não tava pra peixe. Era preciso engrossar o bolo e começar a conquistar eleitores para as chapas de oposição e tirar a direita dos Das e do DCE.De repente a coisa pegou jeito porque a estudantada começou a votar e quem votou começou a fazer política estudantil de modo indireto, mas eficaz, dando o real sentido para o movimento, pois era preciso aderir e escolher a chapa mais representativa.

Nunca participei de chapas - sempre fui avessa a rótulos, defeito talvez de fabricação - mas votava, torcia e brigava com os coleguinhas que não queriam votar, ou seja, aqueles que achavam que Movimento Estudantil era coisa de vagabundos. Verdadeiros CDFs,preocupados com a nota e nada mais.
Mas o ME de Pelotas acho eu, entrou pra valer na nossa sala de aula, mais precisamente a partir da Semana Acadêmica de 1978 ou (79?) com Oscar e Vagareza, se não me engano na cabeça. Aí, a Faculdade de Arquitetura nunca mais foi à mesma. Tomou cor, sabor e realidade. Até então, era apagada, insossa e autista. Os temas das cadeiras de Projeto eram em sua maioria de cunho conservador, os quais muito pouco nos inspiravam. Fazíamos o dever de casa e nada mais. Quando fazíamos. Esta Semana Acadêmica, meninos, foi um marco histórico. Aí começou o resto de nossas vidas. Ela está conosco até hoje, no cotidiano de nossos trabalhos.Acordamos.Vieram debatedores de diversos lugares, como o Arq. Arana do Uruguai, Ivan Misoguchi e outros que eu gostaria que alguém refrescasse a minha memória.

Após essa avalanche de informações e debates para uma arquitetura de responsabilidade social, o debate foi direto para a sala de aula. Lembro perfeitamente que começou a haver um racha sutil dentro das salas de aula. Os certinhos de um lado e os malucos reivindicadores, transgressores de outro.Queríamos contribuir para um novo país, e queríamos propor temas mais abrangentes que tratassem de temas sociais, e que nos embasasse para projetos com propostas mais engajadas.

Começamos a ler mais. Entrou Paulo Freire nas nossas vidas. E a Palmarinca também. Iniciaram as discussões em sala de aula. Projeto que se prezasse tinha que ter um grande embasamento teórico.As leituras começaram a nortear nossos projetos e começamos a ficar mais ligados na arquitetura e urbanismo voltados para uma causa maior.

Ali era um laboratório,uma oficina, como toda a sala de aula deve ser. Claro que nem todos participaram. Mas quem aderiu jamais esquecerá esta experiência. Começamos a trabalhar em equipe. Trabalhar projetos para o coletivo, com idéias coletivas.Montavam-se grupos com integrantes de diversos níveis de aprendizado.Era chamada, esta prática pedagógica, de ateliê vertical. Alunos do semestre um estavam lado a lado com alunos do semestre final. Deu pano pra manga. Resultaram interessantes projetos comunitários, que se exeqüíveis, não sei, mas instigantes, sim.

O tema central (gerador), tais como HABITAÇÃO, ALIMENTAÇÃO, EDUCAÇÃO, LAZER, ETC era lançado e daí partíamos para o projeto abrangente dentro de uma tema.As idéias fervilhavam em nossas cabeças e projetar passou a ser uma delicia.Dávamos asas a imaginação.Entrávamos madrugada a dentro.Não só desenhando, mas rindo, brincando, fotografando, posando.Mas isso também é verve para muito assunto.

Enfim, fomos os pioneiros, de uma sala de aula mais producente, graças ao ME, e a Semana Acadêmica de 78( ou 79?).

E para provar um agrupamento desses , com projetos barulhentos, vai aí uma foto histórica. As demais estão em nossos acervos, com a autoria de Breno e Maurício. ESTA É PARA DAR A LARGADA!

Na primeira fila, por uma questão de ordem, da esquerda para a direita: Mauricio, eu (Dirce), Fernando Fuão, Rosa e Breno. Como chegamos aí? Bem, isto é outra história. Há desdobramentos.Alguém se habilita?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Eu acredito nas pessoas


Especialmente naquelas em que habita algo mais que a humanidade.
Aquelas que, às vezes, a gente confunde com anjos e outras entidades divinas...
Falo daquelas pessoas que existem em nossas vidas e enchem nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes...
Daquelas que te olham nos olhos quando precisam ser verdadeiras, que tecem elogios, agradecem e pedem desculpas com a mesma simplicidade de uma criança...
Pessoas que não precisam fazer jogos para conseguir o que buscam, porque seus desejos são realizados por suas ações e reações, não por seus caprichos...
Pessoas que fazem o bem e se protegem do mal, apenas com um sorriso, uma palavra, um beijo, um abraço, uma oração...
Pessoas que atravessam as ruas, sem medo da luz que existe nelas, caminham firmes e levantam a cabeça em momentos de puro desespero...
Pessoas que erram mais do que acertam, aprendem mais do que ensinam e vivem mais do que sonham...
Pessoas que cuidam do seu corpo, porque este os acompanhará até o fim.
Não ficam julgando gordos ou magros, negros ou brancos...
Pessoas, simplesmente pessoas, que nem sempre têm certeza de tudo, mas acreditam sempre. Transparentes, amigas, espontâneas, até mesmo ingênuas...
Prefiro acreditar em relacionamentos baseados em confiança, serenidade, humildade e sinceridade...
Prefiro acreditar naqueles encontros, que nos transmitem paz e um pouco de gratidão...
Prefiro acreditar em homens e mulheres, que reverenciam a vida com a mesma intensidade de um grande amor...
Que passam pela Terra e deixam suas marcas, suas lembranças, que deixam saudades e não apenas rastros...
Homens e mulheres que habitam o perfeito universo e a perfeita ordem nele existente...
Homens e mulheres de alma limpa e puros de coração
mais você/28/7/2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Redações de meus alunos da UTN curso avançado

As pessoas e suas vidas, distintos estilos de vida, por exemplo a vida do pescador.Viver do mar, trabalhando as águas, dependendo sempre do clima e da vontade para poder existir.




Quando estão dentro do mar ficam com saudade da família, longe da própria casa, algumas vezes dias, semanas, outras são alguns meses mas tudo isto é recompensado muitas vezes pela mãe natureza, então é quando todo o esforço valeu a pena.


Nahuel Caballero julho de 2010

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UM PORTO DE PESCADORES………….UMA CIDADE ANTIGA


Eu viajei pelo Brasil no ano passado e encontrei na viagem uma cidade antiga com um porto de pescadores que eu gostei muito, além disso,uma igreja antiga na rua também antiga.


Eu vi os pescadores perto das barcas batendo papo, com suas roupas de trabalho. Embora um deles estivesse com as costas nuas, igualmente eu achei que ele era um pescador arrumando as redes de sua barca.


Lembrei de outros lugares que eu conheci no Brasil e acho que este é a melhor paisagem que eu pude olhar e fui feliz.


Olga Mocca (Julio 2010)

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Às vezes penso na tranquilidade das pessoas que moram perto do mar. Eles abrem as janelas de suas casas e tem uma paisagem impressionante, cheios de natureza, o ar puro, as embarcações, os trabalhadores, as ruas geralmente antigas que ainda têm seu pavimento com paralelepípedos, etc.

Muitas das pessoas que moram ali também trabalham no mar, têm suas embarcações que muitas vezes são o único que eles têm para poder trabalhar e manter suas famílias, seus filhos que certamente vai continuar a tradição familiar do trabalho no mar. Tradição trazida pelos seus avós e continuada de geração em geração até nossos dias, eles têm ainda a cultura do mar, viajam por vários meses as vezes sozinhos e as vezes acompanhados pelos vizinhos que trabalham e fazem companhia uns aos outros.

Deles dependem suas famílias, deles dependem as economias de seus povos, os restaurantes, as peixarias, em fim, muitas cosas que nós não levamos em conta ainda e só vemos aquelas pessoas lá, tão longe, no meio do mar...

Hector Arreyes (julho 2010)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Programa de computador decifra idioma que desafiava especialista


Computador leva horas para fazer trabalho de anos por parte de linguistas. 

O "ugarítico" foi utilizado há 3,5 mil anos na região da Síria.


Tábua com escritos em alfabeto ugaríticoTábua com escritos no idioma ugarítico (Foto: Reprodução)
Um programa de computador desenvolvido por especialistas do MIT e da Universidade da Califórnia decifrou em poucas horas a língua ugarítica, idioma utilizado na cidade de Ugarit, localizada na atual Síria, há 3,5 mil anos.
Para realizar o mapeamento, o software utiliza instruções básicas para intuir a estrutura da língua. O resultado está ligado à semelhança do idioma morto com alguma língua conhecida. No caso do ugarítico, o hebraico foi utilizado para a comparação.
Entre as 30 letras do alfabeto ugarítico, o computador identificou corretamente 29 delas. O programa também obteve bom desempenho ao acertar 60% das palavras de um terço do total da língua ugarítica, parte que apresenta cognatos correspondentes no hebraico.
O trabalho desenvolvido pelo computador não leva em conta dicas contextuais. Significa dizer que o programa não sabe distinguir os diversos usos que uma palavra pode tomar. É o caso de "filha" e "casa", ambas grafadas no ugarítico da mesma forma.
Revelado em 1929 por uma equipe de arqueólogos franceses, o idioma tem letras que lembram o formato do alfabeto cuneiforme, mas a identificação foi realizada com base na similaridade com o hebraico.

domingo, 13 de junho de 2010

Nação Poliglota

por  Rafael Munduruca


A maioria dos brasileiros aprende a língua portuguesa com os seus familiares. Frequenta escolas regulares nas quais tem aulas de matemática, ciências e estudos sociais, ministradas em português. E cresce ouvindo falar da importância de estudar inglês e, se der tempo, também saber espanhol, mas que nesta outra língua é possível enrolar e falar portunhol. Muitos desses acreditam que ser brasileiro e falar português são sinônimos, mas não são.

Em um passeio rápido pelos diversos estados brasileiros, é fácil perceber a diversidade do português falado. Palavras iguais com usos diferentes, expressões específicas de determinadas regiões, pronúncias mais abertas ou fechadas, falas cantadas, mansas ou aceleradas. Uma audição mais atenta irá reparar que há, ainda, outros falares.

Além do nosso português, existem no Brasil diversas comunidades étnicas formadas por cidadãos que falam apenas a sua língua materna, aquela ensinada por seu grupo familiar. Ou que falam o português como segundo idioma, por necessidade de se comunicar com outros grupos. São comunidades indígenas, quilombolas e de descendentes de imigrantes. Juntas, somam 1,5 milhão de pessoas falando cerca de 200 línguas brasileiras, sendo 180 indígenas.

Segundo o estudo
 Uma política patrimonial e de registro para as línguas brasileiras, desenvolvido por Rosângela Morello e Gilvan Müller de Oliveira, do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (Ipol), é preciso ter cuidado com esse patrimônio cultural para que ele não se acabe. “A existência dessas línguas coloca o Brasil entre os oito países que concentram mais da metade das línguas do globo, ao lado de Papua Nova-Guiné, Indonésia, Nigéria, Índia, México, Camarões e Austrália. No entanto, criar condições para que essa pluralidade de línguas continue existindo requer políticas de reconhecimento das línguas e de valoração de sua presença”, afirmam os pesquisadores do Ipol.

Neste ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizará o XII Censo Demográfico, e há uma novidade significativa na pesquisa: uma pergunta com foco nas línguas indígenas faladas no Brasil. Para que esta pergunta surgisse no questionário, houve um longo processo marcado pela criação do Grupo de Trabalho da Diversidade Linguística do Brasil (GTDL). Este grupo foi constituído a partir do Seminário sobre a Criação do Livro de Registro das Línguas, realizado no Congresso Nacional em 2006, por iniciativa da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, do Departamento do Patrimônio Imaterial do Instituto de Patrimônio Artístico Nacional (Iphan) e do Ipol.

O trabalho desenvolvido pelo GTDL traz alguns apontamentos. O primeiro diz respeito ao reconhecimento da pluralidade linguística do Brasil, com proposições para preservação e valorização das línguas, sugerindo que os idiomas a serem inventariados tenham garantia dos direitos educacionais. Pede, ainda, que instituições de ensino superior e de pesquisa deem atenção aos diversos idiomas nacionais, desenvolvendo atividades de preservação e divulgação das línguas. E, também, a formulação de políticas públicas de fortalecimento da pluralidade linguística do país.

A partir desse ponto de vista, vamos tentar entender um pouco mais sobre o debate em torno da pluralidade linguística e a patrimonialização das línguas brasileiras.


UM POUCO DE HISTÓRIA 
Muitos pesquisadores formulam teorias diferentes sobre a formação do povo brasileiro. José Ribamar Bessa Freire, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em seu texto 
A herança cultural indígena, ou cinco ideias equivocadas sobre os índios, afirma que a formação do povo brasileiro é constituída, principalmente, por três matrizes: indígena (formada por povos de variadas famílias linguísticas, como o tupi, o karib, o aruak, o jê, o tukano e muitos outros), europeia (representada basicamente por portugueses, mas também por espanhóis, italianos, alemães, poloneses, para citar alguns) e africana (da qual participaram diferentes povos como os fon, yorubá, nagô, gêge, ewé, haussá, banto kimbundo, kicongo, benguela). A partir desse ponto de vista, podemos entender que esse mosaico cultural impulsionou a variedade linguística brasileira.

Mas, independentemente da vinda de imigrantes, estima-se que no século 16 já seriam faladas cerca de 1.078 línguas indígenas no território que hoje é o Brasil. No entanto, políticas de homogeneização, através da imposição do português como única língua legítima, e o glotocídio (assassinato de línguas) levaram ao desaparecimento de cerca de 85% dessas línguas.

Diretório dos Índios, documento elaborado pelo Marquês de Pombal, em 1758, afirma a importância de impor a língua do colonizador, como forma de tirar da barbárie os povos conquistados e subordiná-los ao príncipe. Ficava proibido que, nas escolas, as crianças e “os índios que fossem capazes de instrução” falassem a língua de suas nações ou a língua geral, como era conhecido o tupi. Só se podia expressar falando a língua portuguesa.

Os imigrantes também foram vítimas da política linguística dos Estados lusitano e brasileiro. Getúlio Vargas marca o ponto alto da repressão a essas línguas, por meio do processo de “nacionalização do ensino”, impondo repressão linguística, criando o “crime idiomático”. Durante o Estado Novo, o governo ocupou as escolas comunitárias e as desapropriou, fechou gráficas de jornais alemães, japoneses e italianos, perseguiu, prendeu e torturou pessoas por falarem suas línguas maternas em público ou mesmo em ambientes privados.

Ruth Monserrat, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutora em linguística, lembra que dezenas de nacionalidades aportaram como imigrantes, desde o início da colonização (como as africanas) até os séculos recentes (europeias, asiáticas e outras), e questiona o que terá acontecido com as línguas faladas por eles. “Poderíamos ter pelo menos 70 diferentes ‘línguas do Brasil’, oriundas da imigração. (...) diferentes grupos migratórios com uma mesma língua oficial de origem, mas falantes de distintos dialetos poderiam ter gerado, em consequência de processos históricos já no Brasil, uma ou mais línguas diferentes.”

Hoje, no ensino, as políticas linguísticas já têm lugar especial: "Nos parâmetros curriculares nacionais há uma política de aceitação de variedades linguísticas pela e na escola. Isso não implica que ela não vá ensinar a variedade padrão, ensinará, mas nenhum aluno será obrigado ou forçado a perder a sua identidade linguística”, afirma Magdiel M. Aragão Neto, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), também doutor em linguística.

Isso fica patente também nas Escolas de Fronteiras, onde estão sendo implantados programas internacionais em que os alunos aprendem português, espanhol e guarani (uma das línguas oficiais do Paraguai).
INTERCULTURALIDADES
As relações entre as diversas culturas, a troca que se dá entre elas, podemos chamar de “interculturalidade”. José Ribamar Bessa Freire analisa que esse conceito “não é apenas mera transferência de conteúdo de uma cultura para outra. A interculturalidade é uma construção conjunta de novos significados, em que novas realidades são construídas, sem que isso implique abandono das próprias tradições”.

Há diversos exemplos de línguas brasileiras, gerados a partir dessas interculturalidades, a maioria delas ainda sem reconhecimento oficial: o
pomerano e o hunsrückisch (oriundas da imigração alemã); o talian (dos imigrantes italianos provinientes de Vêneto e da Lombardia); a língua japonesa (uma fusão de dialetos das diferentes regiões do Japão); entre outras. Algumas delas têm produção de textos em prosa e verso, dicionário bilíngue, gramática e, inclusive, produção noticiosa, com a publicação de jornais. Até mesmo a nossa língua portuguesa está permeada pela interculturalidade, repleta de expressões de línguas estrangeiras e, também, indígenas.

É importante destacar que a interculturalidade influencia não só a estrutura linguística, mas também outros elementos culturais das comunidades. As populações indígenas, assim como qualquer cidadão do mundo, apropriam tecnologias que proporcionam bem-estar. Fugindo ao estereótipo, hoje muitos índios vestem roupas, em várias comunidades já existe luz elétrica e em algumas delas até internet. Esse processo de apropriação ocorre quase naturalmente, e nem por isso os índios deixam de ser índios. Os demais brasileiros também se apropriaram da luz elétrica, de diferentes tipos de roupas e outras tecnologias, e nem por isso deixaram de ser brasileiros.

Perceber a diversidade, respeitá-la e valorizá-la é essencial para chegarmos às políticas públicas que, de fato, beneficiarão a todos. Ainda sobre os indígenas, José Ribamar Bessa Freire ressalta que “os índios são diferentes e incluí-los não trata apenas de tolerar essa diferença, mas de estimulá-la. Essa diferença, vista no passado como atentatória à segurança nacional, hoje está sendo considerada elemento altamente enriquecedor da cultura brasileira.” O mesmo vale para as culturas dos descendentes de imigrantes.
PRESERVAÇÃO E PATRIMONIALIZAÇÃO 
A Constituição Brasileira, de 1988, nomeou a língua portuguesa como idioma oficial do Brasil, e isso produziu uma interdição histórica, explicita ou não, sobre a possibilidade de participação política de sujeitos cidadãos brasileiros falantes de outras línguas. Essa mesma Constituição deu um passo importante para as línguas indígenas, pois atribuiu ao índio o estatuto de cidadão brasileiro, que tem direito a sua língua e a sua cultura. No entanto, ela silencia sobre as línguas alóctones (de imigração) e crioulas.

As políticas públicas de preservação das línguas no Brasil, e até mesmo no cenário internacional, são algo relativamente recente, mas que vêm ganhando força. Sobretudo pela atuação de instituições internacionais como a Unesco. Em 2009, ela lançou a segunda edição do 
Atlas Interativo de Línguas em Perigo no Mundo. Segundo a publicação, 190 línguas indígenas estão em risco de desaparecer no Brasil, sendo, em escala crescente, 97 em perigo, 17 definitivamente ameaçadas, 19 severamente ameaçadas e 45 criticamente ameaçadas. O Atlas aponta que 12 línguas morreram no Brasil, desde os anos 1950, sendo praticamente todas da região amazônica.

À exceção da Língua Brasileira dos Sinais, Libras, criada para a comunicação de surdos-mudos, que já é legalmente reconhecida e regulamentada, ainda não existem políticas públicas que possam atender às demandas de reconhecimento, valorização, proteção e divulgação das diferentes línguas faladas no Brasil. No ano 2000, teve início a política federal de proteção do patrimônio cultural imaterial, focada em saberes, celebrações, formas de expressão e lugares que concentram e reproduzem práticas culturais coletivas, a cargo do IPHAN.

Em 2006, Gilberto Gil, então ministro da Cultura, assinou a Declaração Universal dos Direitos Linguísticos, criada em Barcelona, no ano de 1996, que trata da diversidade cultural, refletindo-a como patrimônio comum da humanidade e fator de desenvolvimento, abordando também o pluralismo cultural. Desde a Convenção da Unesco sobre a proteção e a promoção da diversidade das expressões culturais, realizada em 2005, as políticas de fomento e promoção da diversidade cultural têm sido firmadas internamente, bem como nas relações internacionais, como fator e vetor de desenvolvimento econômico e social.

As políticas para a diversificação dos usos das línguas amplia os espaços de exercício do direito cultural, uma vez que dão papel de protagonistas aos falantes. É um processo que atua na promoção de mecanismos de vinculação social, interferindo nos processos de registro das relações sociais e dos saberes que as constituem.

O reconhecimento jurídico não é em si suficiente para promover um espaço multilíngue. O Plano Nacional de Cultura (PNC), que teve sua redação final aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados em maio, faz três importantes indicações para a diversidade linguística: a valorização das línguas indígenas pela produção e tradução de documentos oficiais e pelo seu reconhecimento como línguas oficiais nas regiões onde são praticadas; o fomento de línguas e dialetos regionais de grupos étnicos e socioeconômicos, valorizando diversas formas e sistemas de comunicação e fomento da língua portuguesa em âmbitos internacionais, sobretudo na CPLP.

A criação do 
Livro de registro das línguas será um dos principais instrumentos para o Estado reconhecer as línguas das comunidades brasileiras como patrimônio cultural imaterial da nação. Este instrumento propõe fomentar um fórum de debate e de proposição de ações no campo das políticas linguísticas em, ao menos, três linhas de atuação: a promoção do direito às línguas; a instalação de políticas de registro e circulação das línguas; e a elaboração de equipamentos – instrumentos e dispositivos – articulados às políticas linguísticas.

O Censo 2010, que será realizado pelo IBGE, é um passo importante para a realização desse inventário. No entanto, ele deveria abranger todas as línguas, e não somente as indígenas. Ele será um instrumento essencial para a implementação da política patrimonial e de registro, mas deve reservar às comunidades linguísticas o direito de requererem ou não o registro. ©





fuente Revista da Cultura junio de 2010