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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Dicionário Brasileiro de Prazos

Para evitar que estrangeiros fiquem pegando injustamente no nosso pé, está sendo compilado o Dicionário Brasileiro de Prazos??? – que já deveria estar pronto, mas atrasou, do qual foram extraídos os trechos a seguir:

DEPENDE: Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não.

JÁ JÁ: Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa “passou a ser minha primeira prioridade”, enquanto “faço já já” quer dizer apenas “assim que eu terminar de ler meu jornal, prometo que vou pensar a respeito.”

LOGO: Logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco. É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado com a frase Mas logo eu?, que quer dizer Tô fora.

MÊS QUE VEM: Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem estrangeiro que não entendeu. Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora, os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses, do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!

NO MÁXIMO: Essa é fácil: quer dizer no mínimo. Exemplo: Entrego em meia hora, no máximo. Significa que a única certeza é de que a coisa não será entregue antes de meia hora.

PODE DEIXAR: Traduz-se como nunca.

POR VOLTA: Similar a no máximo. É uma medida de tempo dilatada, em que o limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta das 5h quer dizer a partir das 5 h.

SEM FALTA: É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer “fique tranqüilo que amanhã eu entrego.” E depois do segundo atraso, “relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o amanhã, sem falta.”

UM MINUTINHO: É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a ver com um intervalo de 60 segundos e raramente dura menos que cinco minutos.

VEJA BEM: É o day after do depende. Significa “viu como pressionar não adianta?” É utilizado da seguinte maneira: “Mas você não prometeu os cálculos para hoje?” Resposta: “Veja bem…” Se dito neste tom, após a frase “não vou mais tolerar atrasos, OK?”, exprime dó e piedade por tamanha ignorância sobre nossa cultura.

ZÁS-TRÁS: Palavra em moda até uns 30 anos atrás e que significava ligeireza no cumprimento de uma tarefa, com total eficiência e sem nenhuma desculpa. Por isso mesmo, caiu em desuso e foi abolida do dicionário.


de Max Gheringer

Campanhas de redução de sacolas plásticas

Ministério do Meio Ambiente lança campanha pela redução do uso de sacolas plásticas

Por Redação Akatu




Iniciativa tem apoio do Wal-Mart e pretende sensibilizar consumidores brasileiros sobre os danos do consumo exagerado do material.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com entidades privadas, entre elas a rede Wal-Mart (parceiro estratégico do Instituto Akatu), lançou nesta terça-feira, 23 de junho, a campanha nacional “Saco é um saco” com objetivo de incentivar os consumidores a reduzir o uso de sacolas plásticas. Com a iniciativa, o MMA pretende enfrentar o impacto ambiental do consumo exagerado de sacolas plásticas, conscientizando e incentivando os consumidores a usarem alternativas para o transporte das compras e acondicionamento de lixo domiciliar.

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano. As sacolas descartadas incorretamente entopem bueiros e poluem rios, lagos e mares. Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) indicam que sacolas plásticas estão chegando a locais distantes, considerados paraísos ecológicos e turísticos.

A campanha será veiculada em diversas mídias (televisão, jornal, revistas, rádio, internet, marketing viral e cinema) de forma simultânea, de modo a atingir todos os públicos, principalmente donas de casa, jovens e pessoas que residem em cidades grandes, onde o consumo é mais intenso.

O Wal-Mart apoiará todas as fases da campanha e financiou a criação e produção das peças para divulgação como filmes, anúncios em revistas e folhetos.

Sacolas plásticas viram sacos de lixo

Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em São Paulo, revelou que 100% dos consumidores entrevistados reutilizam as sacolas plásticas em casa como sacos de lixo. Essa é a opção da pesquisadora Luana Mendieta Cinoto, 29 anos. Ao carregar as compras do supermercado, ela leva uma mochila e uma sacola retornável, tudo para usar o menor número possível de sacolas plásticas. Entretanto, os sacos plásticos são a única solução que a pesquisadora — e milhões de consumidores brasileiros — encontraram para o acondicionamento de lixo dentro de casa. “Só pego sacolas no supermercado para jogar lixo orgânico. A meu ver, é a única solução higiênica possível no Brasil”, afirma Luana.

Para Ana Maria Luz, presidente do Instituto GEA, instituição que promove a cidadania através da educação ambiental, o uso de sacolas plásticas para o acondicionamento do lixo comum é um jeito de prolongar a vida útil do material, “o que já é bastante positivo”, garante.

Além disso, essa prática garante que esse material seja descartado em aterros sanitários ou lixões e não em vias públicas, o que traria danos como entupimento de bueiros e as conseqüentes enchentes. “O que faz da sacola plástica uma vilã para o meio ambiente são o uso e o descarte incorretos”, defende Ana Maria.

Dicas para usar corretamente ou não usar as sacolas plásticas

* No supermercado, pegue apenas a quantidade de sacolas plásticas adequada às compras, não em excesso;

* Sempre reutilize as sacolas plásticas em casa;

* Se não reutilizar, encaminhe-as para reciclagem;

* Descubra alternativas para a sacola plástica, como a sacola durável. Procure carregar as pequenas compras, como revistas ou caixa de remédios, na própria bolsa ou na mochila;

* Para as compras maiores, além da sacola durável, são boas opções o velho carrinho de feira ou caixas de papelão que o próprio supermercado pode oferecer;

* Reduza a quantidade de lixo que você produz em casa. Assim, precisará de menos sacos plásticos para descartá-lo. Uma forma de diminuir a quantidade de lixo é evitar produtos com excesso de embalagem. Outra maneira é evitar o desperdício de alimentos, o que se consegue com atitudes simples como: planejar o cardápio da semana, planejar as compras e reaproveitar as sobras das refeições.



(Envolverde/Instituto Akatu)