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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Governo lança nova logomarca com slogan "País rico é país sem pobreza"

A ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom/PR), Helena Chagas, apresentou à imprensa nesta quinta-feira (10), no Palácio do Planalto, a nova logomarca do governo federal. Por meio do slogan "País rico é país sem pobreza", o governo reafirma o compromisso firmado pela presidenta logo após vencer as eleições, que é dar prioridade à erradicação da miséria e redução da pobreza extrema no País

Divulgação/Secom/PRGoverno lança nova logomarca com slogan "País rico é país sem pobreza"

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Escola de Samba X Organizações: quesitos para se tornar campeãs

Garra, perseverança, positividade, criatividade e emoção são
elementos facilmente identificáveis em uma escola de samba. Estas características também são essenciais para que empresas e profissionais alcancem suas metas e objetivos e desde 1994 existe uma grupo liderado pelo Mestre Adamastor, mestre de bateria, que trabalha com a analogia do carnaval com o universo corporativo.

A ideia surgiu de um convite que o músico recebeu de uma profissional de Recursos Humanos do Laboratório Lilly, inspirada em uma apresentação similar na Alemanha. A partir daí, Mestre Adamastor, que trabalhou durante 18 anos no mercado financeiro, começou a aplicar os princípios que regem uma escola de samba para os profissionais. O alicerce básico é fazer as pessoas entenderem que é possível realizar a mesma atividade do dia a dia de formas completamente diferentes. “As empresas sempre buscam a excelência nos produtos e serviços, e o colaborador pode não entender de que maneira pode melhorar para atingir os objetivos do empregador. Mostramos que colocando a emoção e a superação, ligadas ao resultado, o êxito profissional acontece”, relata Mestre Adamastor.

As atividades são basicamente divididas em palestra, com curta duração, e treinamento, com um tempo maior de execução. Na primeira, é feita a associação com a bateria da escola de samba, em que os profissionais, separados por equipes, tocam os instrumentos. Cada grupo se apresenta para os demais para mostrarem o que aprenderam e o objetivo final é que todos toquem juntos, com harmonia, em um tempo muito reduzido – de uma a três horas. Já o segundo formato de apresentação é a montagem de uma escola de samba real com todas as divisões. Esta atividade proporciona que os participantes elaborem todo o planejamento de uma escola, desde o samba-enredo até as fantasias. Mestre Adamastor conta que cada indivíduo percebe que, somente com trabalho em equipe, apoio mútuo, motivação e entusiasmo, pessoas com habilidades e formações diferentes poderão alcançar juntas um resultado excelente. “Assim acontece em uma escola de samba”, explica.

Desde 1994, mais de 300 empresas, de todos os portes e segmentos, contaram com os serviços do músico e segundo o retorno das avaliações, 95% classificam as apresentações como ótimas ou excelentes. Companhias como Coca-colaEditora Abril, AT&T, BankBoston, Johnson&Johnson, além de universidades, como a USP, já descobriram que quando se une o racional ao emocional os resultados vão além do esperado. Além do Brasil, Mestre Adamastor e sua equipe já passaram por países como Argentina e Uruguai. “A música proporciona e estimula o universo particular da pessoa. Por mais que o momento de convivência nas empresas seja curto, consigo fazer com que as pessoas se remetam a estágios positivos da vida”, diz. Para ele, a atividade tem um peso grande na mudança de comportamento, e não simplesmente na motivação profissional.

Ele relata que entra na atividade com o prenúncio de uma palestra comum, não menciona quem é e nem o que fará realmente. Minutos depois, a bateria da escola de samba entra na sala e o mais interessante é a mudança de comportamento das pessoas. “O meu papel não é ensiná-los nada, mas sim comprovar que cada um possui um grande talento. Ao final da palestra, faço uma comparação da energia que estavam no início e no final”, conta.

As organizações incansavelmente buscam resultados e, muitas vezes, a maior dificuldade é obter as ferramentas corretas para atingir as metas. Um aspecto fundamental da atividade é mostrar para as pessoas que todas têm um talento, mas, muitas vezes, não conseguem extrair esse dom interior. “O interessante é conseguirem perceber que por meio da emoção, podem alterar positivamente seus comportamentos e conquistar os resultados”, finaliza. 


por  Caio Lauer

fonte   JORNAL CARREIRA & SUCESSO - 18 de fevereiro de 2011 - 416ª. EDIÇÃO



Cachaça, pinga, aguardente... de onde surgiram esses nomes?




Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo..
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.

O que fazer agora?

A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.

No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo .

Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.

Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.

Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de
'ÁGUA-ARDENTE'

Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.

E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.

(História contada no Museu do Homem do Nordeste).

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Censo 2010: população do Brasil é de 190.732.694 pessoas

Após cerca de quatro meses de trabalho de coleta e supervisão, durante os quais trabalharam 230 mil pessoas, sendo 191 mil recenseadores, o resultado do Censo 2010 indica 190.732.694 pessoas para a população brasileira em 1º de agosto, data de referência. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 pessoas. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e 2000). O Censo 2010 mostra também que a população é mais urbanizada que há 10 anos: em 2000, 81% dos brasileiros viviam em áreas urbanas, agora são 84%.
A região Sudeste segue sendo a região mais populosa do Brasil, com 80.353.724 pessoas. Entre 2000 e 2010, perderam participação as regiões Sudeste (de 42,8% para 42,1%), Nordeste (de 28,2% para 27,8%) e Sul (de 14,8% para 14,4%). Por outro lado, aumentaram seus percentuais de população brasileira as regiões Norte (de 7,6% para 8,3%) e Centro-Oeste (de 6,9% para 7,4%).
Entre as unidades da federação, São Paulo lidera com 41.252.160 pessoas. Por outro lado, Roraima é o estado menos populoso, com 451.227 pessoas. Houve mudanças no ranking dos maiores municípios do país, com Brasília (de 6º para 4º) e Manaus (de 9º para 7º) ganhando posições. Por outro lado, Belo Horizonte (de 4º para 6º), Curitiba (de 7º para 8º) e Recife (8º para 9º) perderam posições.
Os resultados mostram que existem 95,9 homens para cada 100 mulheres, ou seja existem mais 3,9 milhões de mulheres a mais que homens no Brasil. Em 2000, para cada 100 mulheres, havia 96,9 homens. A população brasileira é composta por 97.342.162 mulheres e 93.390.532 homens.
Entre os municípios, o que tinha maior percentual de homens era Balbinos (SP). Já o que tinha maior percentual de mulheres era Santos (SP). O Censo 2010 apurou ainda que existiam 23.760 brasileiros com mais de 100 anos. Bahia é a unidade da federação a contar com mais brasileiros centenários (3.525), São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597)
O Censo Demográfico compreendeu um levantamento exaustivo de todos os domicílios do país. Foram visitados 67,6 milhões de domicílios e ao menos um morador forneceu informações sobre todos os moradores de cada residência. A partir do dia 4 de novembro, o IBGE realizou um trabalho de supervisão e controle de qualidade de todo material coletado, em conjunto com as Comissões Censitárias Estaduais (CCE) e das Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGE,) em todas as 27 Unidades da Federação e nos municípios brasileiros. As comissões funcionaram como um canal de comunicação entre o IBGE e a sociedade e participaram de todo o processo de realização do Censo.
Do total dos 67,6 milhões de domicílios recenseados, os moradores foram entrevistados em 56,5 milhões de domicílios. Foram classificados como fechados 901 mil domicílios, em que não foi possível realizar as entrevistas presenciais, mas havia evidências de que existiam moradores. Nesses casos, o IBGE utilizou uma metodologia para estimar o número de pessoas residentes nesses domicílios fechados. Esta é uma prática já adotada por institutos oficiais de estatísticas internacionais de países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, México e Nova Zelândia, igualmente já utilizada na Contagem de 2007 realizada pelo IBGE. A metodologia consiste em atribuir a cada domicílio fechado o número de moradores de outro domicílio, que havia sido inicialmente considerado fechado e depois foi recenseado. A escolha foi aleatória, levando em conta a unidade da federação, o tamanho da população do município e a situação urbana ou rural.
O Censo Demográfico encontrou ainda 6,1 milhões domicílios vagos,ou seja, aqueles que não tinham morador na data de referência, mesmo que, posteriormente, durante o período da coleta, tivessem sido ocupados. Casas colocadas à venda (ou de aluguel) e abandonadas são exemplos de domicílios vagos. Os domicílios de uso ocasional, que somaram 3,9 milhões, são aqueles que servem ocasionalmente de moradia, usados para descanso de fins de semana, férias ou outro fim. Já o número de domicílios coletivos (hotéis, pensões, presídios, quartéis, postos militares, asilos, orfanatos, conventos, alojamento de trabalhadores, etc) foi de 110mil. Em 2000, do total de 54,2 milhões de domicílios, 45 milhões eram ocupados, 528 mil fechados, 6 milhões vagos e 2,7 milhões de uso ocasional.
Iniciado em 1º de agosto de 2010, os 191 mil recenseadores percorreram os 5.565 municípios brasileiros e as entrevistas implicaram no recenseamento da população por meio de três métodos: entrevista presencial, questionário pela Internet e, por fim, a estimação do número de moradores em domicílios fechados.
Em suma, o Censo Demográfico 2010 consiste na visita exaustiva de todos os domicílios e entrevistas. O IBGE agradece aos participantes das Comissões Censitárias Estaduais (CCE) e das Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGE) e à população pelas informações prestadas. O IBGE espera que os dados coletados sirvam de base para o planejamento público e privado, em favor da melhoria das condições de vida da sociedade brasileira.
Amapá se destaca no crescimento populacional
Embora com perda de participação, os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro representam 40,28% no total da população em 2010 (frente aos 40,82% em 2000). Em dez anos, os destaques de crescimento foram verificados no Amapá (40,18%), Roraima (39,10%) e Acre (31,44%). Por outro lado, os menores percentuais ocorreram no Rio Grande do Sul (4,98%), Bahia (7,28%) e Paraná (9,16%).
Brasília e Manaus mudam de posição entre os 10 maiores.
Houve mudanças nos rankings tanto dos 10 municípios mais populosos quanto dos de menor população. Na parte de cima, Belo Horizonte, Curitiba e Recife perderam posição frente aos números de 2000. Por outro lado, Brasília e Manaus subiram de posição, cada um, na lista dos mais populosos.
Já entre os de menor população, André da Rocha (RS) e Nova Castilho (SP) elevaram sua posição. Lavandeira, Rio da Conceição, Tupirama e Ipueiras, todos municípios de Tocantins, saíram da lista dos menos populosos; cederam lugar a Miguel Leão (PI), Uru (SP), Cedro do Abaeté (MG), Araguainha (MT).
 
População urbana sobe de 81,25% para 84,35%
Já em 2010, apenas 15,65% da população (29.852.986 pessoas) viviam em situação rural, contra 84,35% em situação urbana (160.879.708 pessoas). Entre os municípios, 67 tinham 100% de sua população vivendo em situação urbana e 775 com mais de 90% nessa situação. Por outro lado, apenas nove tinham mais de 90% de sua população vivendo em situação rural.
Em 2000, da população brasileira 81,25% (137.953.959 pessoas) viviam em situação urbana e 18,75% (31.845.211 pessoas) em situação rural. Entre os municípios, 56 tinham 100% de sua população vivendo em situação urbana e 523 com mais de 90% nessa situação. Por outro lado, 38 tinham mais de 90% vivendo em situação rural e o único município do país a ter 100% de sua população em situação rural era Nova Ramada (RS).
Em dez anos 19 municípios dobraram população
Desde 2000, 19 municípios mais que dobraram sua população – o de maior crescimento foi Balbinos (SP), com 199,47% de crescimento; seguido por Rio das Ostras (RJ), com 190,39%; e Pedra Branca do Amapari (AP), com 168,72%. Na tabela abaixo, é possível verificar a lista completa.
Por outro lado, 1.520 municípios registraram população inferior à existente em 2000. Na tabela abaixo, é possível verificar as cinco maiores quedas.
Homens são maioria em Balbinos (SP). Mulheres, em Santos (SP)
Em 2010, os municípios com maior proporção de homens são: Balbinos (SP), Pracinha (SP) e Lavínia (SP). As listas com os 10 maiores percentuais dos Censos podem ser verificadas abaixo:
Já entre os de maior proporção de mulheres em 2010 se destacam: Santos (SP), Recife (PE) e São Caetano do Sul (SP). Veja os percentuais nas tabelas abaixo:

http://www.ibge.gov.br/