Para evitar que estrangeiros fiquem pegando injustamente no nosso pé, está sendo compilado o Dicionário Brasileiro de Prazos??? – que já deveria estar pronto, mas atrasou, do qual foram extraídos os trechos a seguir:
DEPENDE: Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não.
JÁ JÁ: Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa “passou a ser minha primeira prioridade”, enquanto “faço já já” quer dizer apenas “assim que eu terminar de ler meu jornal, prometo que vou pensar a respeito.”
LOGO: Logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco. É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado com a frase Mas logo eu?, que quer dizer Tô fora.
MÊS QUE VEM: Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem estrangeiro que não entendeu. Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora, os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses, do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!
NO MÁXIMO: Essa é fácil: quer dizer no mínimo. Exemplo: Entrego em meia hora, no máximo. Significa que a única certeza é de que a coisa não será entregue antes de meia hora.
PODE DEIXAR: Traduz-se como nunca.
POR VOLTA: Similar a no máximo. É uma medida de tempo dilatada, em que o limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta das 5h quer dizer a partir das 5 h.
SEM FALTA: É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer “fique tranqüilo que amanhã eu entrego.” E depois do segundo atraso, “relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o amanhã, sem falta.”
UM MINUTINHO: É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a ver com um intervalo de 60 segundos e raramente dura menos que cinco minutos.
VEJA BEM: É o day after do depende. Significa “viu como pressionar não adianta?” É utilizado da seguinte maneira: “Mas você não prometeu os cálculos para hoje?” Resposta: “Veja bem…” Se dito neste tom, após a frase “não vou mais tolerar atrasos, OK?”, exprime dó e piedade por tamanha ignorância sobre nossa cultura.
ZÁS-TRÁS: Palavra em moda até uns 30 anos atrás e que significava ligeireza no cumprimento de uma tarefa, com total eficiência e sem nenhuma desculpa. Por isso mesmo, caiu em desuso e foi abolida do dicionário.
de Max Gheringer
Bem vindos!!!!!!!!!!!! Este blog é para que vocês, meus alunos, ex-alunos e simpatizantes, possam expressar-se em português e assim utilizar um pouco mais esse idioma. Aqui, vocês receberão informações sobre vários assuntos ligados ao português e principalmente ao Brasil e espero que todos vocês opinem sobre os temas abordados. Trarei várias reportagens e artigos publicados em outros blogs para que vocês possam ler o que mais interessar. Deixem suas opiniões, sempre em português!
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Campanhas de redução de sacolas plásticas
Ministério do Meio Ambiente lança campanha pela redução do uso de sacolas plásticas
Por Redação Akatu
Iniciativa tem apoio do Wal-Mart e pretende sensibilizar consumidores brasileiros sobre os danos do consumo exagerado do material.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com entidades privadas, entre elas a rede Wal-Mart (parceiro estratégico do Instituto Akatu), lançou nesta terça-feira, 23 de junho, a campanha nacional “Saco é um saco” com objetivo de incentivar os consumidores a reduzir o uso de sacolas plásticas. Com a iniciativa, o MMA pretende enfrentar o impacto ambiental do consumo exagerado de sacolas plásticas, conscientizando e incentivando os consumidores a usarem alternativas para o transporte das compras e acondicionamento de lixo domiciliar.
Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano. As sacolas descartadas incorretamente entopem bueiros e poluem rios, lagos e mares. Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) indicam que sacolas plásticas estão chegando a locais distantes, considerados paraísos ecológicos e turísticos.
A campanha será veiculada em diversas mídias (televisão, jornal, revistas, rádio, internet, marketing viral e cinema) de forma simultânea, de modo a atingir todos os públicos, principalmente donas de casa, jovens e pessoas que residem em cidades grandes, onde o consumo é mais intenso.
O Wal-Mart apoiará todas as fases da campanha e financiou a criação e produção das peças para divulgação como filmes, anúncios em revistas e folhetos.
Sacolas plásticas viram sacos de lixo
Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em São Paulo, revelou que 100% dos consumidores entrevistados reutilizam as sacolas plásticas em casa como sacos de lixo. Essa é a opção da pesquisadora Luana Mendieta Cinoto, 29 anos. Ao carregar as compras do supermercado, ela leva uma mochila e uma sacola retornável, tudo para usar o menor número possível de sacolas plásticas. Entretanto, os sacos plásticos são a única solução que a pesquisadora — e milhões de consumidores brasileiros — encontraram para o acondicionamento de lixo dentro de casa. “Só pego sacolas no supermercado para jogar lixo orgânico. A meu ver, é a única solução higiênica possível no Brasil”, afirma Luana.
Para Ana Maria Luz, presidente do Instituto GEA, instituição que promove a cidadania através da educação ambiental, o uso de sacolas plásticas para o acondicionamento do lixo comum é um jeito de prolongar a vida útil do material, “o que já é bastante positivo”, garante.
Além disso, essa prática garante que esse material seja descartado em aterros sanitários ou lixões e não em vias públicas, o que traria danos como entupimento de bueiros e as conseqüentes enchentes. “O que faz da sacola plástica uma vilã para o meio ambiente são o uso e o descarte incorretos”, defende Ana Maria.
Dicas para usar corretamente ou não usar as sacolas plásticas
* No supermercado, pegue apenas a quantidade de sacolas plásticas adequada às compras, não em excesso;
* Sempre reutilize as sacolas plásticas em casa;
* Se não reutilizar, encaminhe-as para reciclagem;
* Descubra alternativas para a sacola plástica, como a sacola durável. Procure carregar as pequenas compras, como revistas ou caixa de remédios, na própria bolsa ou na mochila;
* Para as compras maiores, além da sacola durável, são boas opções o velho carrinho de feira ou caixas de papelão que o próprio supermercado pode oferecer;
* Reduza a quantidade de lixo que você produz em casa. Assim, precisará de menos sacos plásticos para descartá-lo. Uma forma de diminuir a quantidade de lixo é evitar produtos com excesso de embalagem. Outra maneira é evitar o desperdício de alimentos, o que se consegue com atitudes simples como: planejar o cardápio da semana, planejar as compras e reaproveitar as sobras das refeições.
(Envolverde/Instituto Akatu)
Por Redação Akatu
Iniciativa tem apoio do Wal-Mart e pretende sensibilizar consumidores brasileiros sobre os danos do consumo exagerado do material.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com entidades privadas, entre elas a rede Wal-Mart (parceiro estratégico do Instituto Akatu), lançou nesta terça-feira, 23 de junho, a campanha nacional “Saco é um saco” com objetivo de incentivar os consumidores a reduzir o uso de sacolas plásticas. Com a iniciativa, o MMA pretende enfrentar o impacto ambiental do consumo exagerado de sacolas plásticas, conscientizando e incentivando os consumidores a usarem alternativas para o transporte das compras e acondicionamento de lixo domiciliar.
Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano. As sacolas descartadas incorretamente entopem bueiros e poluem rios, lagos e mares. Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) indicam que sacolas plásticas estão chegando a locais distantes, considerados paraísos ecológicos e turísticos.
A campanha será veiculada em diversas mídias (televisão, jornal, revistas, rádio, internet, marketing viral e cinema) de forma simultânea, de modo a atingir todos os públicos, principalmente donas de casa, jovens e pessoas que residem em cidades grandes, onde o consumo é mais intenso.
O Wal-Mart apoiará todas as fases da campanha e financiou a criação e produção das peças para divulgação como filmes, anúncios em revistas e folhetos.
Sacolas plásticas viram sacos de lixo
Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em São Paulo, revelou que 100% dos consumidores entrevistados reutilizam as sacolas plásticas em casa como sacos de lixo. Essa é a opção da pesquisadora Luana Mendieta Cinoto, 29 anos. Ao carregar as compras do supermercado, ela leva uma mochila e uma sacola retornável, tudo para usar o menor número possível de sacolas plásticas. Entretanto, os sacos plásticos são a única solução que a pesquisadora — e milhões de consumidores brasileiros — encontraram para o acondicionamento de lixo dentro de casa. “Só pego sacolas no supermercado para jogar lixo orgânico. A meu ver, é a única solução higiênica possível no Brasil”, afirma Luana.
Para Ana Maria Luz, presidente do Instituto GEA, instituição que promove a cidadania através da educação ambiental, o uso de sacolas plásticas para o acondicionamento do lixo comum é um jeito de prolongar a vida útil do material, “o que já é bastante positivo”, garante.
Além disso, essa prática garante que esse material seja descartado em aterros sanitários ou lixões e não em vias públicas, o que traria danos como entupimento de bueiros e as conseqüentes enchentes. “O que faz da sacola plástica uma vilã para o meio ambiente são o uso e o descarte incorretos”, defende Ana Maria.
Dicas para usar corretamente ou não usar as sacolas plásticas
* No supermercado, pegue apenas a quantidade de sacolas plásticas adequada às compras, não em excesso;
* Sempre reutilize as sacolas plásticas em casa;
* Se não reutilizar, encaminhe-as para reciclagem;
* Descubra alternativas para a sacola plástica, como a sacola durável. Procure carregar as pequenas compras, como revistas ou caixa de remédios, na própria bolsa ou na mochila;
* Para as compras maiores, além da sacola durável, são boas opções o velho carrinho de feira ou caixas de papelão que o próprio supermercado pode oferecer;
* Reduza a quantidade de lixo que você produz em casa. Assim, precisará de menos sacos plásticos para descartá-lo. Uma forma de diminuir a quantidade de lixo é evitar produtos com excesso de embalagem. Outra maneira é evitar o desperdício de alimentos, o que se consegue com atitudes simples como: planejar o cardápio da semana, planejar as compras e reaproveitar as sobras das refeições.
(Envolverde/Instituto Akatu)
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